Weintraub diz que MEC vai consultar candidatos ao Enem sobre datas do exame entre 20 e 30 de junho


Ministro aponta três exemplos de datas: 6 a 13 de dezembro, 10 e 17 de janeiro e 2 e 9 de maio. Enem 2020
Caio Rocha/Framephoto/Estadão Conteúdo
O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou em uma rede social que, entre os dias 20 e 30 de junho, o MEC irá consultar os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a definição da nova data da avaliação – entre as opções há datas previstas para 2021.
Prazo para pagar inscrição no Enem 2020 termina nesta quarta-feira (10)
A prova estava marcada inicialmente para novembro, mas foi suspensa devido à pandemia do novo coronavírus – com as escolas fechadas em todos os estados, havia receio de que os estudantes não conseguiriam se preparar a tempo para a prova.
Segundo Weintraub, há três exemplos de datas possíveis:
6 a 13 de dezembro de 2020
10 e 17 de janeiro de 2021
2 e 9 de maio de 2021
A nota do Enem é usada como forma de acesso a diversas universidades públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e também é aceita em algumas universidades privadas.
A suspensão da prova ocorreu depois de o governo enfrentar questionamentos judicias cobrando o adiamento por causa dos efeitos da pandemia da Covid-19, que levaram escolas a suspender as aulas presenciais. O debate sobre o adiamento da prova chegou ao Congresso: o Senado aprovou projeto que adia Enem, e o texto seguiu para avaliação da Câmara dos Deputados. Para não perder o embate político, o MEC suspendeu a data antes que o tema chegasse à Câmara.
Segundo o governo, 6,1 milhões de pessoas se inscreveram no Enem 2020. Destas, 4,8 milhões são de participantes que não precisaram pagar a taxa porque obtiveram isenção.
O Inep informa que já confirmou 5,7 milhões de inscritos. Em 2019, o Inep registrou 6,38 milhões de inscritos no Enem daquele ano.
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Enem 2021 poderá ser suspenso
Ministério da Educação informa que falta de dinheiro põe em risco o Enem de 2021
O Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício à Economia, em 4 de maio, alertando que Enem 2021 poderia ser suspenso devido à falta de recursos.
Segundo o texto, assinado por Weintraub, os limites disponibilizados para despesas discricionárias – que não são obrigatórias e incluem os custeios de políticas educacionais – foram estabelecidos na ordem de R$ 18.780,1 bilhões para o próximo ano. Já para este ano, foram programados R$ 22.967,8 bilhões.
No ofício, o MEC aponta que, caso os R$ 18 milhões sejam mantidos no Projeto de Lei Orçamentária de 2021, “deixarão sem cobertura orçamentária diversas demandas essenciais à área da educação, com repercussões negativas em toda a sociedade, além de comprometer o alcance de metas relevantes para as políticas educacionais do Governo”.
De acordo com o documento, entre essas demandas estão a execução do Enem 2021, além de um possível fechamento de cursos, campi e até instituições
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