UFJF e UFSJ participam de pesquisa sobre o uso de EPIs por profissionais da saúde durante pandemia

O estudo conta com a colaboração de outras instituição e tem como objetivo identificar as potencialidades e fragilidades envolvidas na aderência ou não dos equipamentos. UFJF e UFSJ participam de pesquisa sobre o uso de EPIs por profissionais da saúde durante pandemia
EPTV/Reprodução
Pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de São João del Rei (UFSJ) fazem parte da realização de um estudo sobre o uso e a adesão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por profissionais da área da saúde durante a pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa conta também com a colaboração de estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Instituto de Pesquisa René Rachou e da Aarhus University.
Segundo a UFJF, o objetivo principal do estudo é identificar as potencialidades e fragilidades envolvidas na aderência ou não de EPIs pelos profissionais durante o manejo dos casos da doença.
A coordenadora de pesquisa e docente da UFJF, Angélica Coelho, destacou: “Além disso, vai contribuir para ações relacionadas a segurança dos profissionais de saúde e para o planejamento de ações educativas quanto à adesão e uso correto e racional dos EPIs”.
Etapas
Financiado pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o estudo já concluiu a primeira etapa, que consistiu na construção e validação de questionários. O processo contou com a análise de especialistas na área e buscou a adequação do conteúdo abordado na pesquisa.
Já a segunda fase, que está sendo realizada pelas universidades, diz respeito à aplicação de questionários estruturados, cujas questões abordam o uso e adesão dos EPIs pelos profissionais que estão atuando no enfrentamento à Covid-19 e os fatores de risco relacionados.
Os questionários formulados pela equipe são aplicados a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) e profissionais vinculados a programas de residência na área da saúde.
A UFJF ressalta que os participantes da pesquisa terão a confidencialidade e o sigilo das informações assegurados e a identificação será feita por código numérico, sem coleta de dados nominais ou endereços.
Além disso, profissionais que participarem da pesquisa têm acesso a um Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento, que explica possíveis dúvidas de como funciona a participação, além dos objetivos e resultados esperados do estudo.
“A participação de todos os profissionais da APS e dos vinculados aos programas de residência na área da saúde é importante porque é por meio deles que vamos no aproximar da realidade dos diversos cenários brasileiros em relação ao uso e adesão de EPI no combate à Covid-19”, completou.
Resultados
De acordo com a UFJF, os resultados do estudo podem contribuir positivamente na assistência ofertada pelos serviços da Atenção Primária e nos Programas de Residências na área da saúde durante a pandemia, além de gerarem dados importantes para o planejamento de ações educativos quanto ao uso de EPIs.
“Temos perguntas relacionadas ao adoecimento e afastamento dos profissionais pela Covid-19 e isso possibilitará identificar qual a categoria profissional, quais os serviços de saúde e regiões do Brasil que apresentam maior prevalência de adoecimento entre os profissionais de saúde”, conclui a coordenadora.
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