Três pessoas são indiciadas pelo assassinato de ex-vereador de Junqueiro, AL

Carlos Miguel de Sá Ferro foi morto com 50 tiros em setembro de 2019. Suspeitos já estavam presos pelo homicídio de um empresário em abril de 2020. A Polícia Civil indiciou três pessoas pelo assassinato de ex-vereador de Junqueiro Carlos Miguel de Sá Ferro, em setembro de 2019. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (31), pelos delegados José Carlos, Lucimério Campos e Bruno Emilio, que conduziram a investigação.
No dia do crime, os criminosos entraram na casa em que o ex-vereador estava, na zona rural de Teotônio Vilela, e atiraram 50 vezes nele.
Indiciados por crime de homicídio qualificado e associação criminosa, os suspeitos não tiveram os nomes divulgados, mas os delegados disseram que eles já estavam presos pelo homicídio do empresário José da Silva Maia Neto, no dia 1º de abril de 2020, e agora tiveram as prisões decretadas também pela morte de Miguel Ferro.
Uma perícia técnica feita nas armas apreendidas com os suspeitos e comparação balística de estojos coletados em dois locais de crime e um projétil retirado do corpo de uma das vítimas foi essencial para as conclusões da investigação.
“Examinei os estojos encontrados no local de crime que vitimou o empresário José da Silva Maia Neto, e comparei com os estojos localizados e recolhidos na cena do crime que vitimou o ex-vereador Carlos Miguel de Sá Ferro, e ainda com um projétil retirado do seu corpo. Na comparação balística ficou comprovado que o projétil encontrado no cadáver do ex-vereador foi propelido pela pistola .380, e os estojos de uma pistola 9mm encontrados nos dois locais de crimes foram percutidos e detonados pela mesma arma, ambas pistolas apreendidas com os suspeitos”, explicou o perito criminal Ricardo Leopoldo, o Instituto de Criminalística de Alagoas.
Segundo o delegado Lucimério Campos, o grupo indiciado tem características de matadores de aluguel.
Para o delegado Bruno Emilio, outro fator decisivo para as investigações, foi o trabalho conjunto da polícia e da comissão dos promotores de Justiça Rodrigo Soares, Kleber Valadares e Guilherme Diamantaras, designados para o caso.
As investigações continuam para tentar chegar ao mandante do crime, que ainda não foi identificado.
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