Vestir uma roupa que inibe ação do coronavírus já é uma realidade no Brasil e o detalhe com tecnologia brasileira. O professor da Universidade Federal de São Carlos, Elson Longo, explica o processo de oxidação do vírus no tecido com camadas de plástico e prata. “Essa prata tem a capacidade de emitir com facilidade elétrons. E esses elétrons destroem as bactérias, os fungos e também os vírus.”

A Malwee trouxe a tecnologia da Europa para a sua linha Protege, que usa o tecido com acabamento antiviral.  Já o CEO da Nanox, Luiz Gustavo Simões, garante que a empresa, sediada em São Carlos, utiliza a tecnologia há 15 anos e buscou agora a Universidade de São Paulo para a análise contra o coronavírus. “Qual efeito que ele tinha frente ao coronavírus. E o resultado que tivemos é uma redução de noventa e nove% em dois minutos de contato.”

O presidente da Abit, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, avalia o setor, cada vez mais tecnológico.” Além do design, da qualidade das fibras, também propriedades protetivas passarão a ser incorporadas a todos os tipos de roupas, cama, mesa, banho. É um fator que já vinha se manifestando antes da crise e que se acelerou. Obviamente, é uma pena que isso tenha acontecido em função de tantas vidas perdidas, mas é uma realidade que acreditamos que ganhará corpo com uma realidade muito grande.”

Sobre preços, as empresas garante pequena ou até nenhuma variação nas peças com tecnologia contra o coronavírus. O maior número de marcas com fabricação no Brasil à disposição dos consumidores.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos