Simples Assim: Angélica conta detalhes e inspirações do programa

Um programa para falar das coisas simples e das pequenas alegrias do dia-a-dia. É para falar sobre a vida e seus dilemas, em uma conversa descontraída com personagens da vida real, que Angélica volta à TV, a partir de sábado (10), às 15h10, no Simples Assim, trazendo questionamentos que entraram em evidência durante o período de distanciamento social.

Com direção-geral de Geninho Simonetti e supervisão de direção de LP Simonetti, o programa propõe refletxões sobre a felicidade através de questões universais, dividindo e contando histórias de pessoas anônimas. A cada episódio, um tema - como felicidade, fé, trabalho, família, solidariedade, diversidade, vaidade e amor - será abordado. 

Para cada assunto, serão diferentes percepções e maneiras de contar essas histórias, que virão das ruas, das casas dos personagens, através de esquetes de humor – que marcam a volta de Angélica como atriz – ou das dinâmicas com convidados que Angélica receberá no palco do programa.  

“O conteúdo é muito pertinente e já era muito necessário antes da pandemia. O que estamos vivendo agora só veio jogar mais luz e antecipar sentimentos que o programa despertaria. Antes, as pessoas iam descobrir que precisavam falar desses assuntos. Agora, elas já perceberam e querem”, aposta a apresentadora, que parou de gravar o programa por causa da crise sanitária e retomou os trabalhos, em setembro, nos Estúdios Globo. “A ideia do programa é ser uma companhia para elas e, ao mesmo tempo, propor a reflexão. Espero que cada um que assista se sinta acolhido”, completa.

Para Marcel Souto Maior e Mariliz Pereira Jorge, redatores finais do programa, o Simples Assim é feito de histórias da vida real. Em toda temporada, estão previstos cerca de 200 personagens, todos anônimos, que toparam dividir seus sentimentos com a apresentadora e o público.

“Não estamos abrindo fala para especialistas.  A gente vai ter o olhar sobre a vida das pessoas reais, como uma senhora de 70 anos e um jovem de 18, que falam sobre o mesmo tema. Não só a teoria. É a força do anônimo”, explica Marcel Souto Maior.

Dados do relatório da Organização Mundial de Saúde mostram que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas no mundo desde 2017, e mais de 9% da população convivem com esse transtorno. Nos últimos cinco anos, o número de consultas com psiquiatras teve um crescimento de 44,5%. Em outros atendimentos ambulatoriais, o total de sessões com psicólogos aumentou em 93,8%, e consultas com terapeutas ocupacionais tiveram alta de 137,8% (Fonte: Nielsen). Pesquisas que apontam que fomentar a conversa sobre as questões humanas é cada vez mais necessário.   

Com o isolamento social, muitos se viram estimulados a pensar sobre felicidade para superar sensações de tristeza e ansiedade. Segundo o Google Trends, entre 16 de fevereiro e 18 de abril, foi registrado um aumento de 100% na busca pela combinação dos termos ‘notícias boas’ e ‘coronavírus’. Histórias de superação em conquistas foram apontadas por 14% das pessoas quando questionadas sobre quais eram as temáticas buscadas para consumo em qualquer tipo de formato. Assim como o termo meditação teve um crescimento ainda maior, de 82%.  

“O programa ficou muito mais necessário. Ele tem um propósito com o momento que a gente está vivendo. Eu sempre gostei muito de entender o outro. Até porque eu sempre quis me entender. Mas essa busca constante não é um sentimento só meu. A ansiedade permeia o dia a dia de muita gente. E se fala muito de viver o momento, que fundo de poço tem mola, como é que funciona isso? É justamente essa reflexão que o programa vem fazer: as grandes lições de vida estão por todos os lugares”, afirma Angélica.