Queimadas em Mato Grosso causam prejuízos a produtores e ao meio ambiente
Em uma fazenda da cidade de Diamantino, por exemplo, mais de 6 mil toneladas de algodão em caroço e 130 fardos de pluma foram destruídos, uma perda de, aproximadamente, R$ 18 milhões. O calor e o tempo seco têm dificultado o combate às queimadas no Mato Grosso, provocando perdas aos produtores e ao meio ambiente.
Em uma fazenda da cidade de Diamantino, por exemplo, no oeste do estado, mais de 6 mil toneladas de algodão em caroço e 130 fardos de pluma foram queimados rapidamente, uma perda estimada de, aproximadamente, R$ 18 milhões.
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Nas áreas por onde o fogo passou, os prejuízos também devem ser sentidos nos próximos anos, pois o fogo elimina nutrientes importantes do solo, além de destruir a palhada, constituída ao longo de muitas safras.
“Quando passa o fogo em uma propriedade rural produtora de soja e milho, no próximo ano, ele tem uma perda na soja de 10 sacas por hectare e, no milho, de 5 sacas. Leva de três a cinco anos para recuperar a fertilidade do solo”, diz Lima, gerente de sustentabilidade da Aprosoja/MT.
Na região do pantanal, onde os incêndios atingem propriedades de gado há mais de 40 dias, muitos animais fogem, ficam perdidos ou são atingidos pelas queimadas. Em Barão de Melaço, por exemplo, 400 cabeças chegaram a fugir de uma propriedade.
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