Queimadas aumentam no Pantanal do MS com calor e tempo seco

Bioma teve 3.415 focos de incêndio no primeiro semestre de 2020, o maior da série histórica desde 1998, segundo o Inpe. Queimadas aumentam no Pantanal do MS com calor e tempo seco
Há uma semana, diversas áreas do pantanal do Mato Grosso do Sul estão sendo consumidas pelas queimadas. Os focos se concentram no entorno do município de Corumbá, uma área equivalente ao estado do Rio de Janeiro.
O bioma chegou, inclusive, a bater recorde de queimadas no primeiro semestre, ao registrar 2.534 focos de incêndios, a maior da série histórica desde 1999, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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Em Corumbá, militares do corpo de bombeiros e brigadistas atuam, todos os dias, em pontos mais críticos, resfriando as linhas de fogo.
Uma outra região atingida pelas chamas é a Serra do Amolar, que já teve 35 mil hectares destruídos somente neste ano. Na região, brigadistas e funcionários de uma escola auxiliam no combate de novos focos que surgiram esta semana.
“Certamente será um ano difícil pra todos. Não só para as pessoas que aqui vivem, mas também para a toda a riqueza da biodiversidade, que encontrará muita dificuldade não só para sobreviver nos lugares, mas para se alimentar”, diz Ângelo Rabelo, diretor do Instituto Homem Pantaneiro.