Quase 2 mil pessoas deixam de buscar exames no PAM Salgadinho, em Maceió


Direção alerta usuários para que tomem conhecimento dos resultados dos procedimentos e diz que exames esquecidos geram prejuízos. Quase 2 mil usuários deixam de buscar exames no PAM Salgadinho, em Maceió
Pei Fon/ Secom Maceió
A direção do Posto de Atendimento Médico (PAM) Salgadinho, referência no atendimento pelo SUS em Maceió, está alertando os usuários que fizeram exames de imagem, como ecocardiograma, Raio-x, mamografia e ultrassonografia, para que peguem seus exames e assim, possam dar continuidade no tratamento de saúde.
Somente no Bloco L da unidade quase duas mil pessoas realizaram algum procedimento mas não foram buscar os resultados destes exames. Os dados analisados pela coordenação vão de 1º de janeiro a 17 de julho.
Neste período foram feitos 6.702 raio-x, 874 mamografias, 1.789 tomografias, 4.863 eletrocardiogramas, 92 Monitorizações Ambulatoriais da Pressão Arterial (MAPAs), 683 ecocardiogramas e 3.432 ultrassonografias, totalizando 18.435 procedimentos. Destes, 1990 usuários não buscaram o resultado de seus exames.
“Isso prejudica o paciente tanto pelo resultado sugestivo de alguma patologia, como pelo negativo sugerindo continuar investigando sobre sua doença”, explica o coordenador do bloco, Anderson Cassimiro.
Todos os laudos de exames podem ser obtidos pelo www.laudosemcasa.com mas, apenas o eletrocardiograma pode ser emitido e levado ao médico solicitante, já que os procedimentos de imagens que requerem películas só podem ser retirados em uma unidade especializada.
A coordenação chama atenção das pessoas porque sem o resultado do exame em mãos, o paciente deixa de ter o tratamento adequado orientado pelo profissional solicitante. Além disso, o “esquecimento” gera prejuízo para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com o desperdício de filmes, tintas e papéis.
“É importante a conscientização de cada um sobre sua responsabilidade enquanto paciente, pois na realidade a saúde que está em evidência é a dele. E, em seguida, o prejuízo econômico para o município, como também o uso de um exame que vai fazer falta a outro usuário que está na lista de espera”, pontua o coordenador.
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