Prefeitura de SP inicia testes sorológicos da Covid-19 nas escolas
A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta quinta-feira, 1º, a testagem de professores, estudantes e servidores da rede municipal de ensino para identificar a prevalência de infectados pela Covid-19. A Secretaria Municipal de Educação pretende priorizar a volta às aulas em novembro para professores e estudantes que já apresentem anticorpos contra o coronavírus. No entanto, os profissionais e alunos que não tiverem a presença de anticorpos não serão impedidos de retornar às atividades presenciais. A primeira etapa colherá material sorológico de mais de 192 mil pessoas. Ao todo, o censo testará 777 mil.
Os primeiros testes serão realizados em estudantes do 3º e do 9º anos do ensino fundamental, em todas as séries do ensino médio, para educadores com menos de 60 anos e servidores. As escolas, que deverão seguir as normas de distanciamento social e biossegurança para evitar aglomerações, foram orientadas a organizar a coleta do material para exame das 8 às 12 e das 13 às 17 horas. O censo sorológico será dividido em três fases e deve durar cerca de 40 dias. No primeiro dia de testes, segundo balanço parcial, foram convocadas 9.187 pessoas – e realizadas cerca de 3,5 mil coletas em 88 unidades educacionais.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, apesar de liberadas por determinação judicial, poucos colégios particulares tiverem a volta às aulas presenciais efetivada. A autorização para o retorno foi dada na quarta-feira, 30, pelo Tribunal de Justiça do Estado, que derrubou recurso obtido pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública estaduais. O Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe-Rio) ainda não fez um balanço de quantas escoladas retomaram atividades nesta quinta-feira, mas avalia que o retorno acontecerá em sua totalidade na próxima semana. “A decisão do TJ saiu no fim da tarde [da quarta], e não deu tempo para a maioria das escolas se preparar”, disse o diretor do Sinepe, Lucas Werneck. Ele acredita que até segunda-feira esteja quase tudo normalizado e até o fim da próxima semana o retorno seja de quase 100% das unidades”. O Sindicato dos Professores do Município lamentou a autorização de retorno e se mantém em “greve pela vida”.
*Com Estadão Conteúdo