Caso aconteceu na noite de quinta-feira (19) durante a festa da padroeira na cidade de Cruzeta, no Seridó potiguar. Prefeito chegou a afirmar que poderiam prendê-lo.

Um vídeo do prefeito da cidade de Cruzeta, no interior do Rio Grande do Norte, discutindo com policiais militares do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) que realizavam uma fiscalização da Operação Lei Seca durante a festa da Padroeira na cidade na última quinta-feira (19) viralizou nas redes sociais.

Nas imagens registradas por populares, é possível ver o momento em que o prefeito Joaquim José de Medeiros, conhecido como Joaquim de Medeirinhos, chega ao local da operação em seu carro, na rodovia RN-288, e questiona o momento para a realização da blitz, em noite de apresentações artísticas na festa da padroeira da cidade.

A Polícia Militar informou, por meio de nota, que a fiscalização resultou na identificação de diversas infrações em que pessoas foram detidas por ocorrências relacionadas ao trânsito.

A reportagem do g1 RN tentou contato com o prefeito, mas não havia recebido resposta até a atualização mais recente desta matéria.

Durante a discussão, o prefeito chegou a afirmar que os policiais “vem na festa da padroeira, prender os coitados dessa cidade”. Aos gritos, ele apontou que não admitia como os policiais estavam agindo e disse que poderiam prendê-lo.

Entre outras coisas, Joaquim diz que a blitz era uma injustiça e que estava ali para defender o povo. Em seguida, Joaquim retornou ao seu carro e deixou o local.

As fiscalizações aconteciam em virtude da realização dos shows artísticos em praça pública durante a festa da padroeira do município, com um fluxo intenso de pessoas no local. Apesar da discussão, os policiais militares continuaram realizando a operação.

Em nota, a Polícia Militar ressalta que “mantém seu compromisso inabalável de servir e proteger a população, e que a ação desencadeada durante a blitz não foi interrompida, e nossos policiais continuaram a desempenhar suas funções, garantindo a segurança das vias públicas”.

A corporação afirma ainda que diversas infrações foram identificadas no decorrer da operação, em que pessoas foram detidas por ocorrências como embriaguez ao volante e condução de motocicletas adulteradas.