Preços na zona do euro recuam em setembro, e cresce pressão por mais estímulos
Índice de preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro caiu 0,3% em setembro na base anual, mínima em mais de quatro anos. Os preços ao consumidor na zona do recuaram mais que do que o esperado em setembro, aumentando a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para ampliar o estímulo já que a recessão vai manter a inflação abaixo da meta por anos.
O índice de preços nos 19 países que usam o euro caiu 0,3% em setembro na base anual, mínima em mais de quatro anos, de queda de 0,2% no mês anterior, de acordo com dados divulgados pela Eurostat nesta sexta-feira.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de recuo de 0,2% novamente.
O núcleo da inflação, que exclui os custos voláteis de alimentos e energia, caiu a 0,4% de 0,6%, longe da meta do BCE de quase 2%. A inflação de serviços desacelerou mais e o custo de produtos industriais importados caíram.
Embora o BCE tenha adotado medidas de estímulo sem precedentes neste ano para combater o choque econômico da pandemia, o aumento do desemprego e da poupança, as restrições sobre viagens e a queda do investimento empresarial pesaram sobre os preços.
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