De acordo com a assessoria da unidade de saúde, o material biológico estava dentro do vaso sanitário da ala amarela. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados para o local.

Os bombeiros retiraram o vaso para saber se havia algum feto no encanamento, o que não foi encontrado. Segundo os bombeiros, havia no local apenas papel higiênico acumulado, obstruindo o encanamento.

A unidade disse ainda que nenhuma gestante ou caso de aborto foi registrado no dia do ocorrido e que não tem ideia do paradeiro da mãe. Disse ainda que colabora com a polícia na tentativa de identificá-la. A unidade esclarece que não sabe se a mulher sofreu o aborto na UPA ou se já foi para a unidade em trabalho final de aborto

Os policiais do 5º Batalhão estiveram na Central de Flagrantes I, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso. “O BO foi registrado na Central, mas ainda não recebemos nada para começar uma investigação”, disse a delegada Maria Teresa do 8º Distrito Policial.

O Conselho Tutelar da região disse que não foi acionado.

Por meio de nota, a Perícia Oficial do Estado de Alagoas informou que uma equipe foi enviada ao local após o chamado, mas que, quando chegou na UPA, o banheiro já havia sido higienizado, prejudicando o exame pericial.

“A placenta então foi recolhida e encaminhada para o IML, onde será examinada e custodiada para posterior extração de material biológico que deverá ser utilizado para realização do exame de DNA quando for apresentada uma possível suspeita de ser a responsável pelo descarte da placenta”, diz trecho da nota da Perícia.