Para a pesquisa, considera-se as pessoas que tiveram dois ou mais sintomas ao mesmo tempo. Levantamento é da PNAD Covid e compara os dados do mês de junho com os de maio. Pesquisa do IBGE aponta redução de pessoas com sintomas associados à Covid-19 em Alagoas
O número de pessoas que tiveram mais de um sintoma ao mesmo tempo associado à Covid-19 caiu em Alagoas. É o que aponta a PNAD Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (23), que compara os dados de junho e maio.
No último mês, 98 mil pessoas relataram ter apresentado sintomas conjugados relacionados à doença causada pelo novo coronavírus, o equivalente a 2,9% da população de Alagoas. Em maio, tinham sido 108 mil (3,2%).
Para a pesquisa, considera-se que apresentou sintomas conjugados as pessoas que tiveram os seguintes sintomas combinados:
perda de cheiro ou sabor;
febre, tosse e dificuldade de respirar;
febre, tosse e dor no peito.
“A gente investigou os sintomas de síndromes gripais na população, através da entrevista feita por telefone nos domicílios. Os números variaram um pouco e nós temos números que parecem ser bons indicativos, mas também temos números que requerem atenção da sociedade e dos formuladores de políticas públicas”, disse Alcides Tenório, chefe do IBGE em Alagoas.
O número de pessoas que sentiram ao menos um sintoma da Covid-19 também caiu. Passou de 405 mil em maio para 324 mil em junho. Porém, a avaliação sobre uma possível queda nos casos de coronavírus é mais objetiva quando se consideram os sintomas gripais conjugados.
“A literatura científica mostra que quando eles [os sintomas] estão conjugados, eles têm uma correlação muito maior com a Covid-19”, explicou Tenório.
Em contrapartida, houve aumento na procura por atendimento em estabelecimentos de saúde. Segundo a pesquisa, entre aqueles que apresentaram algum dos sintomas conjugados, 43 mil (43,8%) buscaram atendimento em junho. Em maio, esse número foi de 36 mil (33,8%).
Também cresceu o número de residências com idosos (que estão no grupo de risco) que tinham pelo menos 1 morador com sintomas conjugados da doença. Em maio, eram 22,1% dos domicílios e em junho subiu para 24,9%.
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