Ministério da Agricultura  analisa sementes misteriosas que brasileiros receberam junto com compras que fizeram on-line


Há registros de recebimento em cinco estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Sementes serão estudadas para diagnóstico fitossanitário e identificação das espécies. Suspeita é que estas sementes vieram da China. Sementes ‘misteriosas’ que teriam vindo da China serão analisadas em Goiás
O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiânia (LFDA) do, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Goiânia, analisa sementes misteriosas que brasileiros receberam por correspondência junto com compras que fizeram on-line. Até esta segunda-feira (28), há registro de recebimento em quatro estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Todo o material será enviado ao laboratório goiano para diagnóstico fitossanitário e identificação das espécies. O laboratório da capital foi escolhido pelo ministério por ser uma das unidades federais que tem referência no trabalho de diagnóstico vegetal. A suspeita, segundo o órgão, é que estas sementes vieram da China.
Na última sexta-feira (25), o laboratório goiano recebeu as primeiras sementes que foram identificadas no Mato Grosso do Sul. O material deve ser analisado nesta semana. De acordo com o órgão, as sementes estão chegando em residências ou propriedades rurais sem que seja feito o pedido, juntamente com outras compras.
A Agrodefesa e o Ministério da Agricultura alertam para os riscos da manipulação desses materiais ainda não identificados, como a possibilidade da entrada de pragas ou doenças que não existem ou estão erradicadas no país. A orientação é para que não abram, plantem ou joguem fora as sementes.
“O recebimento de materiais como sementes sem a devida identificação e solicitação podem levar a riscos como disseminação de pragas e introdução de espécie exóticas. Isso pode dizimar culturas e causar sérios danos na agricultura e meio ambiente. Essas embalagens podem estar contaminadas por vírus ou bactérias. A própria semente também pode ter sido tratada por algum defensivo que possa ser prejudicial à saúde”, explica o chefe de defesa agropecuária do Mapa em Goiás, André Brandão Alves.
De acordo com o especialista, quem receber essas sementes deve levá-las para as unidades regionais da Agrodefesa ou diretamente à Superintendência Federal de Agricultura. O morador que receber o produto também pode entrar em contato por meio do e-mail [email protected] ou pelo telefone (62) 3221-7200.
Agrodefesa de Goiás analisa sementes misteriosas que brasileiros receberam junto com compras on-line
Reprodução TV Anhanguera
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