Mark Hamill e Lucasfilm apoiam John Boyega após discurso em protesto antirracista

A Lucasfilm, empresa de George Lucas responsável pela franquia “Star Wars”, divulgou uma nota na tarde de quarta-feira (3) apoiando o ator John Boyega por sua participação em protesto antirracista, em Londres.

Pela manhã, o ator conhecido por viver o Finn nos últimos filmes da saga se juntou a milhares de manifestantes em Hyde Park e fez um discurso emocionante sobre o significado dos atos pelo mundo. Em determinado momento, Boyega acrescentou: “Eu estou falando isso do meu coração. Olha, eu não sei se terei uma carreira depois disso, mas f***”.

Nas redes sociais, a Lucasfilm compartilhou uma foto e uma nota em apoio ao ator, além de divulgar um link para o discurso na íntegra.

“A Lucasfilm apoia John Boyega e sua mensagem que diz]‘agora é a hora, vidas negras sempre importaram, vidas negras sempre foram importantes, vidas negras sempre significaram algo’. A crueldade do racismo precisa parar. Nós nos comprometeremos em fazer parte da mudança que o mundo precisa há tempos. John Boyega, você é nosso herói”.

O ator Mark Hamill, intérprete de Luke nos filmes “Star Wars”, também escreveu para John Boyega. “Nunca tive tanto orgulho de você, John. Com amor, papai”. Os diretores Rian Johnson e J.J. Abrams também foram solidários à fala do jovem ator.

 Protesto em Londres

O ato antirracista em Londres faz parte da onda crescente de protestos pelo mundo após a morte de George Floyd, homem negro que foi sufocado por um policial branco. Nos Estados Unidos, as manifestações acontecem há quase duas semanas.

Com um megafone na mão, John Boyega falou sobre o movimento negro. “Este é um momento em que somos uma representação física da nossa mentalidade, de nossa ideia compartilhada de que vidas negras importam. Nós temos direito a uma vida balanceada e saudável.”

“Somos uma representação física de nossa unidade e é muito importante neste momento que nós estejamos juntos em mente, espírito e corpo. Hoje é sobre pessoas inocentes que estavam no meio de seu processo, nós não sabemos o que George Floyd poderia ter conquistado”.