Leandro Castán reclama de atraso salarial no Vasco: ‘Desde agosto, recebo só 60%’
O zagueiro Leandro Castán revelou incômodo pelos atrasos salariais no Vasco. Em entrevista coletiva, explicou que os débitos são antigos e envolvem no seu caso o pagamento dos direitos de imagem, que ele está sem receber desde agosto de 2019.
“É um assunto muito delicado. Realmente estamos com meses e meses de salários atrasados. Uma parte do meu salário é no contrato de imagem. Estou desde agosto do ano passado recebendo 60% do meu salário, é uma coisa que gera muita insatisfação em todos, mas a gente procura sempre ser profissional. A gente tem quer fazer a nossa parte e esperar que a diretoria resolva esses problemas”, afirmou.
Leandro Castán é o capitão do Vasco e um dos interlocutores nas conversas entre o elenco e a diretoria. Apesar do impasse, ele exibiu confiança que José Luiz Moreira, o novo vice-presidente de futebol do clube – assumiu o cargo no início da crise do coronavírus – consiga resolver esse impasse.
“O Zé Luis chegou e tem dado tranquilidade para nós porque as coisas vão se resolver. A gente tem confiado que logo essas coisas vão se resolver. Quando começar o campeonato, que esse não seja mais um problema a abordar. Que a gente possa estar falando só sobre o que acontece no campo. Se o profissional trabalhou, acho que ele tem que receber. Falo isso não só pelos atletas, mas também por todos os funcionários”, disse.
Além disso, em mais de uma resposta da sua entrevista, exibiu fé que a situação do Vasco vai melhorar, com o time voltando a brigar por títulos e a ser protagonista no futebol nacional. Castán está no clube carioca desde 2018.
“Sonho muito que esse momento difícil vai passar. O Vasco tem uma coisa muito grande dentro de todos que trabalham no clube. Digo de atletas, assessores, dos roupeiros… Todos trabalham com muito amor e são todos profissionais de alto nível. Isso me motiva que vai melhorar um dia. Essa família Vasco merece um Vasco brigando por título, brigando lá em cima. E eu quero fazer parte disso também”, comentou.
*Com Estadão Conteúdo