Justiça concede habeas corpus para Iuri Sheik, que vai deixar cadeia

O influencer digital Iuri dos Santos Abrão SIlva, mais conhecido como Iuri Sheik, teve habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e pode deixar a prisão a qualquer momento. Ele estava preso de maneira preventiva desde junho do ano passado por uma acusação de homicídio. O habeas corpus foi deferido pelo desembargador Eserval Rocha, do TJ-BA.
Sheik é acusado pelo assassinato do empresário William Oliveira durante o São João de 2019, em Santo Antônio de Jesus. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) afirma que Sheik matou o ex-sócio da Black Style durante uma briga em uma festa paredão.
Segundo o MP, o crime teve motivo fútil: Will teria se recusado a cumprimentar Sheik.
Relembre o caso
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Iuri Sheik e Will se desentenderam durante tentativa de cumprimento (Foto: Reprodução) |
O influenciador digital foi acusado, e confessou, ter atirado contra um homem identificado como William Oliveira, 28 anos, ex-sócio da banda de pagode Black Style. O fato aconteceu na noite de 23 de junho de 2019, em uma festa de paredão em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano. A vítima foi atingida no peito duas vezes, chegou a ser internada, mas morreu três dias depois. William deixou três filhas: a mais velha de 13 anos, uma de 11 e a caçula, que na época tinha apenas 40 dias de vida.
Conforme noticiado pelo CORREIO na data do ocorrido, Iuri teria disparado contra William porque este tinha recusado cumprimentá-lo. “Inicialmente, a versão que chegou para nós foi que havia acontecido uma briga de trânsito. No entanto, foi ouvindo as testemunhas que chegamos à nova versão do fato. Todos ouvidos até agora contam que Iuri estendeu a mão e William disse: ‘não vou dar a mão porque não gosto de você’. Então, Iuri foi no carro, pegou a arma e atirou”, contou o delegado Edilson Magalhães.
A recusa de Willian seria por causa de uma rixa antiga com o digital influencer. “Parece que foi coisa de fofoca, picuinha no meio artístico. O porquê da rixa não é o mais importante. O importante é o fato do cara ter atirado porque o outro não o cumprimentou. Isso é o fato imediato. Temos testemunhas que viram ele atirando”, complementou Magalhães.