Além de AL, operação para desarticular facção criminoso ocorreu em outros 10 estados. Instituto de Criminalística coleta DNA de presos em Alagoas na Operação Flashback II
Luciano Sap/ IC-AL
Peritas criminais do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas (IC) coletaram nesta quarta-feira (5) material genético dos presos na Operação Flashback II. O objetivo é disponibilizar os resultados em um banco nacional de dados para ajudar em investigações futuras.
A segunda fase da Flashback foi uma megaoperação policial para cumprir 216 mandados de busca e apreensão e de prisão em Alagoas e mais 10 estados contra integrantes de facção criminosa. A primeira fase ocorreu em novembro de 2019.
De acordo com o Instituto de Criminalística, foram coletados materiais biológicos em 23 homens que cumprem prisão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano. Nove mulheres, presas na mesma operação e que permanecem no Presídio Santa Luzia em Maceió, também terão o material coletado.
Peritas de Alagoas coletam DNA de presos na Operação Flashback II
Luciano Sap/ IC-AL
A chefe do Laboratório Forense, Rosana Coutinho, explicou que, devido a questões de segurança, foi necessária uma articulação especial entre o IC e a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) para a realização das coletas.
Rosana Coutinho e as peritas criminais Bárbara Fonseca e Carmélia Miranda montaram uma estratégia para garantir que a coleta fosse realizada em um único dia.
“O trabalho consiste em coletar células epiteliais da mucosa oral, e transferir para um papel FTA que é levado para o laboratório onde traçamos o perfil genético do preso. Os resultados dessas análises são inseridos na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e poderão serem utilizados para exames de DNA com vestígios coletados em locais de crime ou em vítimas”, explicou Rosana.
Presos em Alagoas durante Operação Flahsback II a caminho da coleta de DNA
Luciano Sap/IC-AL
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