Homem sofre queimaduras após coxinha explodir: 'Voou igual foguete'
Um jovem de Goiânia foi vítima de uma ‘coxinha explosiva’ na última sexta-feira (9). Segundo o G1, o analista de tecnologia da informação Cleiton Solano, de 24 anos, tentava fritar um pacote de coxinhas congeladas quando elas explodiram, gerando queimaduras de segundo grau que atingiram entre 10 e 19% do corpo do rapaz.
A combustão ocorreu logo após o salgado perigoso entrar em contato com o óleo quente. Mas o jovem garante que não foi qualquer explosão. Os alimento, após a ignição, teriam saído voando da panela como “foguetes”, e partes do produto e do óleo quente queimaram o rosto, o peito, a barriga e as mãos do jovem.
A vítima diz que comprou o pacote de coxinhas congeladas no mesmo dia e garante que seguiu o modo de preparo indicado pela Banaboca Alimentos Congelados, produtora do alimento. Mas não foi o suficiente para escapar das coxinhas voadoras.
“Já costumo comprar salgadinhos industrializados, inclusive dessa marca, seguindo as recomendações do rótulo com a temperatura do óleo baixa. Estava fritando tranquilo e a coxinha começou a explodir e saiu igual um foguete, tanto que ficou grudada no teto da cozinha”, disse o jovem ao G1.
Ele relata ainda que não aconteceu algo mais grave, como ter queimaduras nos olhos, porque usava óculos no momento, que ficaram “ensopados de óleo quente”.
Tratamento
Após o acidente inusitado, o garoto procurou o atendimento de urgência no Hospital de Queimaduras de Goiânia na mesma noite. “A dor era insuportável. Tive que voltar no hospital outras vezes para tirar os curativos e fazer raspagem”, explica.
De acordo com o atestado médico, o rapaz vai precisar de cinco dias afastado do trabalho para se tratar das queimaduras.
Posição da empresa
O dono da fábrica Bonaboca Alimentos Congelados, Kenny Cavalcanti, explicou ao G1 que a segurança dos produtos são testados diariamente por um setor de qualidade.
“A gente vai ter que verificar o que aconteceu. Tenho uma área de atendimento a clientes e um engenheiro de alimentos. Tive a notícia ontem (11), através de amigos. Somente isso. Essa pessoa não entrou em contato com a gente. Vendemos 40 toneladas de congelados todo mês e nunca tivemos problema. A gente testa produtos diariamente, que analisa a segurança dos produtos”, diz Cavalcanti.