Homem que matou universitária após troca de pneu é condenado a 40 anos

O acusado de estuprar e matar a universitária Mariana Forti Bazza em Bariri, no interior de São Paulo, foi condeado na terça-feira (25) a mais de 40 anos de prisão pelo crime. Mariana, que tinha 19 anos, foi morta em setembro do ano passado. Rodrigo Alves Pereira, o Rodriguinho, respondia por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.
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(Foto: Reprodução) |
Ele foi condenado a 40 anos, 10 meses e 18 dias em reginme inicial fechado, além de multa de 28 dias-multa. A multa se refere ao valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pela Justiça e o valor vai para o Fundo Penitenciário.
O réu ainda pode recorrer da decisão, em um prazo de cinco dias.
A mãe de Mariana, Marlene Forti Bazza, celebrou a decisão no Facebook. “Justiça foi feita. 40 anos, 10 meses e 18 dias. Louvado seja Deus. Regime fechado. Obrigado, meu Deus”, escreveu.
Mariana foi morta depois de aceitar ajuda de Rodrigo com um pneu murcho, em 24 de setembro do ano passado. Imagens de câmera de segurança mostram quando ela saiu da academia que frequentava e viu a situação do carro. O agora condenado se aproxima e oferece ajuda.
Mariana levou o carro até uma chácara próxima, onde o autor do crime trabalhava como pintor na época. Cerca de uma hora depois, o carro sai, já dirigido por ele. Mariana não foi mais vista. A família procurou a polícia no mesmo dia.
Preso à noite, Rodrigo confessou o crime e levou a polícia ate o local em que deixou o corpo de Mariana, que foi achado no dia seguinte em um canavial. Depois, ele passou a negar o crime e dizer que haveria um segundo envolvido que matou Mariana.
Exames confirmaram que Mariana foi estuprada antes de ser morta por asfixia. O acusado então foi denunciado pelo estupro, por ocultar o cadáver da vítima e pelo latrocínio, já que roubou o carro da vítima e depois a matou.