Governador do Rio de Janeiro é afastado do cargo por irregularidades na saúde

O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta sexta-feira (28). O afastamento tem ligação com a Operação Placebo, deflagrada em maio deste ano, e que investiga irregularidades na área da saúde durante a pandemia. O vice-governador, Cláudio Castro, assume o governo do RJ.

O STJ expediu um mandado de prisão contra o presidente do partido, Pastor Everaldo, que já foi preso pela Polícia Federal (PF). O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão também está sendo procurado.

Também há mandado de busca e apreensão contra a primeira-dama do estado, Helena Witzel, e na sede do governo, o Palácio Guanabara. 

Em maio, a PF buscava provas sobre as irregularidades na saúde. As investigações indicam a existência de um esquema de corrupção envolvendo a organização social contratada Iabas para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado do Rio. 

A organização foi contratada de forma emergencial pelo governo do RJ por R$ 835 milhões para construir e administrar sete hospitais de campanha.