Fábrica de cosméticos investe em novos canais de venda para superar a crise

Além de salões de beleza, a empresa passou a vender também para supermercados, farmácias, marketplaces e ainda criou uma loja virtual própria. Fábrica de cosméticos investe em novos canais de venda para superar a crise
Durante a pandemia do coronavírus, um empreendedor de São José dos Campos, no interior de São Paulo, descobriu que atuar em diferentes canais de venda torna seu negócio mais forte e saudável.
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A fábrica de produtos para cabelos do empresário Giba Junior vendia apenas para salões de beleza, que fecharam com a pandemia. Foi o início de uma crise no negócio.
“Nós tivemos uma redução de 75% do faturamento. Foi assustador, ficamos apavorados e não sabíamos realmente o que fazer, que caminhos podíamos correr”, lembra o empresário.
Mas Giba aprendeu rápido e diversificou os canais de venda. Além de salões de beleza, passou a vender também para supermercados e farmácias, que não fecharam, para marketplaces e ainda criou uma loja virtual própria.
Com essa estratégia, ele já vendeu mais de 100 mil produtos durante a pandemia.
Mas a estratégia só deu certo porque Giba não concorreu com os salões de beleza. Ele criou uma nova marca para vender para o varejo, com produtos 50% mais baratos. O objetivo é atingir o consumidor das classes C e D.
“Nós concentramos a nossa equipe de colaboradores, pegamos o melhor de cada um, desenvolvemos um site, o layout dos nossos produtos e em tempo recorde, em menos de dez dias, estávamos no mercado vendendo”, conta Giba.
A consultora de negócios Deborah Machado afirma que nunca foi tão importante diversificar os canais de venda. Porém, destaca que é necessário estudar os hábitos de compra dos clientes.
“Quem é o seu cliente? Onde o seu cliente compra? E aí você estabelece onde vai ser o local ideal para anunciar e fazer sua venda. Quem não conhece o cliente dificilmente tem sucesso”, explica a consultora.
Deborah divide os canais de venda em duas linhas: os canais físicos, que são formados por lojas próprias ou revendedoras, e os canais virtuais, que podem ser site próprio, marketplace, redes sociais e plataformas.
“Aqueles que agiram rápido para usar um marketplace, um e-commerce próprio ou um aplicativo conseguiram se recuperar e se manter no mercado”, afirma Deborah.
Com as duas marcas de cosméticos, o faturamento do negócio do Giba cresceu 85% durante a crise e a empresa já realiza obras para expandir a área de produção.
“Nós temos uma empresa com 240 metros quadrados e estamos em construção para mais de 2 mil metros quadrados. São quase dez vezes mais o que nós temos hoje”, afirma o empresário.
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