Eles estão doando uma parte dos materiais e vendendo outra para pagar indenizações. Moradores resgatam materiais de imóveis desocupados no Pinheiro, em Maceió
Ex-moradores do conjunto Divaldo Suruagy, que teve que ser desocupado por causa dos riscos causados pelas rachaduras no bairro do Pinheiro, em Maceió, decidiram resgatar o que sobrou depois de depredações e furtos nos imóveis desocupados. Neste sábado (6), moradores do bloco 7A retiram portas, janelas, portões e outros materiais dos imóveis.
O que se sabe sobre as rachaduras
O presidente da Associação de Moradores do Divaldo Suruagy, Maurício Mendes, disse que moradores de mais blocos também estão retirando o que sobrou dos imóveis. Ele contou que alguns materiais resgatados vão ser doados e outros vão ser vendidos.
“Uma coisa que a gente lutou por muito tempo para conquistar e vê o pessoal levado. É melhor que a gente tire, doe, faça uma ação para que essa dor da perda seja um pouco menor. Melhor ajudar o outro e o próximo que precise do que outra pessoa chegar aqui e levar”, disse.
“Muitos serão doados e outros tantos serão vendidos. Com o valor das vendas, vamos pagar as indenizações de funcionários que trabalhavam como o pessoal que trabalhava na zeladoria”, explicou Maurício Mendes.
O conjunto Divaldo Suruagy foi desocupado depois que as rachaduras ficaram maiores.
Ex-moradores do Divaldo Suruagy, no Pinheiro, retiram o que sobrou de imóveis
Apartamento do Conjunto Divaldo Suruagy, no Pinheiro, Maceió, sem porta
Maurício Mendes/Arquivo Pessoal
Apartamento no Divaldo Suruagy, no Pinheiro, Maceió, sem porta e janela
Maurício Mendes/Arquivo Pessoal
Apartamento do Divaldo Suruagy, no Pinheiro, em Maceió
Maurício MEndes/Arquivo Pessoal
Conjunto Divaldo Suruagy, no bairro Pinheiro, Maceió
Maurício Mendes/Arquivo Pesoal
Material retirado por moradores de apartamentos no Divaldo Suruagy, no Pinheiro, em Maceió
Maurício Mendes/Arquivo Pessoal
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