Entidades reagem à saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação
Ministro permaneceu 14 meses e deixará MEC após sequência de crises com outras instituições; entidades de Educação comentaram a gestão de Weintraub. Abraham Weintraub durante cerimônia religiosa da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, em fevereiro deste ano
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Entidades do setor reagiram ao anúncio da saída do ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta quinta-feira (18). Ele deixa o cargo depois de uma série de desgastes e polêmicas à frente do ministério. O nome do substituto não foi informado.
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação compartilhou uma carta escrita pelo Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e membro da campanha com destaque para o trecho: “A educação no Brasil só vai respirar quando Bolsonaro deixar a presidência”.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), celebraram a saída do ministro por meio de postagens em uma rede social. Segundo as entidades, a demissão seria uma “vitória” dos estudantes.
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A UNE ainda classificou a gestão de Weintraub como “deplorável” e escreveu que ele sai “com a marca de pior ministro da história”. A entidade relembrou os cortes de verbas do Ministério da Educação, e disse que o ministro “nunca teve compromisso com a educação”.
A ANPG escreveu esperar que o sucessor de Weintraub retire a revogação de portaria do MEC sobre políticas de inclusão na pós-graduações, como o acesso a negros, indígenas e pessoas com deficiência.
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Reportagem em atualização.