Covid-19: Quase 30% de vítimas em Salvador não sabem origem da infecção
Salvador conta, atualmente, com 78 dos 123 casos de contaminação por coronavírus no estado, conforme o último boletim da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Entre as vítimas da capital baiana, a maioria é formada por homens (61,7%). Por aqui, 50% do casos foram importados, enquanto quase 30% já é por transmissão comunitária, ou seja, quando não se sabe a origem da contaminação. Os dados da cidade foram divulgados pelo secretário municipal de Saúde (SMS), Léo Prates, através do Twitter.
Conforme o boletim da SMS, mais de 83% dos pacientes ficaram internados e 72% das vítimas relataram que sentiram febre, um dos principais sintomas da Covid-19. Outros sintomas relatados pelos pacientes foram tosse, dificuldade para engolir, dificuldade para respirar, dor de cabeça e coriza.
Além disso, subiu para 32 o número de bairros de Salvador com casos de infecção pelo novo vírus. O local mais recente a registrar foi o Jardim Nova Esperança, onde há um caso. Por enquanto, a maioria dos casos está concentrada em áreas ricas, como a Pituba (12), Horto Florestal (6) e Graça (6).
Assim, os números atualizados são: Pituba (12), Horto Florestal (6), Graça (6), Brotas (6), Caminho das Árvores (4), Barra (3), Rio Vermelho (3), Itaigara (2), Candeal (2), Canela (1), Costa Azul (1), Ondina (1), Massaranduba (1), Paralela (1), Pernambués (1), Santa Tereza (1), Armação (1), Alphaville (1), Jardim de Alah (1), Praia do Flamengo (1), São Caetano (1), Stiep (1), Jardim Apipema (1), Cajazeiras (1), Engomadeira (1), Itapuã (1), Caixa D’Água (1), Cosme de Farias (1), Engenho Velho de Brotas (1), Fazenda Coutos (1), Imbuí (1), Jardim Nova Esperança (1). Um caso permanece sem informação.
Ao CORREIO, Prates explicou como tem sido feito o controle. “No momento da confirmação do diagnóstico, o paciente informa onde mora. No processo de investigação é importante irmos até quem ele teve contato para realizar o bloqueio”, explicou. Os dados são coletados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e o controle por bairros deve seguir sendo atualizado.