Correios pedem apoio da polícia para entregar correspondências em áreas violentas de Maceió
Representantes dos Correios buscaram apoio da polícia para restabelecer a entrega de correspondências em áreas violentas de Maceió. Na manhã desta quarta-feira (4), uma reunião com o Comando de Policiamento da Capital (CPC) discutiu o assunto.
Desde o início deste ano, os Correios fizeram uma readequação na dinâmica das entregas no Conjunto Virgem dos Pobres I e II, no Vergel do Lago. Já em conjuntos residenciais na Cidade Universitária, houve uma suspensão parcial das entregas há cerca de 4 meses.
Os Correios ressaltam que apenas a entrega de correspondências foi afetada, porque são feitas a pé, o que deixam os carteiros mais vulneráveis. A entrega de encomendas continua sendo feita normalmente.
Na reunião, segundo os Correios, foi acordado com o CPC o aumento do policiamento nos horários e rotas feitas pelos carteiros. Até o final desta semana, será entregue à polícia o cronograma executado pela empresa nestas regiões apontadas como de risco.
“O objetivo é buscar o apoio e firmar uma forte parceria com a Polícia Militar para garantir a oferta de serviço postal da maneira adequada nessas áreas críticas. E somos gratos por essa oportunidade de discutirmos em conjunto soluções para neutralizar as ocorrências e garantir a integridade física de nossos empregados e da população em geral”, destacou o superintendente estadual dos Correios em Alagoas, Edmilson Bezerra.
Uma outra solução, esta ainda em fase de discussão, seria a abertura de uma caixa postal comunitária no Conjunto Virgem dos Pobres, onde os carteiros poderiam deixar as correspondências com segurança e os moradores poderiam retirá-la sem prejuízo para nenhuma das partes.
As medidas ainda não têm data para ser colocadas em prática, mas os Correios esperam restabelecer o serviço em todas as regiões da cidade o quanto antes.
“Estamos à disposição e vamos sim fortalecer essa parceria. A dinâmica nossa é sempre ajudar e garantir a segurança de todos”, disse o coronel Neivaldo Amorim, gestor do CPC.