Três agências próprias dos Correios serão fechadas em Alagoas até o dia 5 de julho. De acordo com a empresa, o fechamento faz parte de um processo de readequação da rede, e o atendimento destas unidades será absorvido por outras. Em todo o país, 161 agências fecharão as portas.
As agências que encerrarão suas atividades no estado são as seguintes:
Arapiraca
- Agência Primavera, que terá o atendimento absorvido pela agência Arapiraca.
Maceió
- Agência Cidade Universitária, que terá o atendimento transferido para a agência Tabuleiro;
- Agência Jaraguá Mirim, cujo atendimento será absorvido pela agência Central.
Os Correios justificam a medida dizendo que as unidades desativadas ocupam imóveis alugados, além de ficarem muito próximas a outras unidades. A empresa diz ainda que “o atendimento nestes locais serão levados a outros, sem prejuízo da continuidade e da oferta de serviços e produtos”.
Os empregados dessas agências serão transferidos para outras unidades com vagas em outros municípios ou poderão optar pelo reenquadramento de atividade. Quem for atendente comercial das agências que serão fechadas pode pedir transferência para o cargo de carteiro, segundo comunicado interno dos Correios.
Outra opção aos atendentes comerciais é aderir ao Plano de Desligamento Voluntário (PDV) anunciado este mês, cujas inscrições vão até 12 de junho. Os Correios esperam a adesão de 7,3 mil empregados.
Para os demais cargos, até a data de fechamento das agências, haverá orientação sobre a transferência para unidades que abrangem a atividade ou especialidade do cargo.
A empresa pública tenta enxugar sua estrutura administrativa, depois de acumular prejuízos de R$ 4 bilhões entre 2015 e 2016. Em 2017, 250 agências foram fechadas em municípios com 50 mil habitantes. Já no ano passado, outras 41 foram encerradas.
Os Correios também reduziram os custos do plano de saúde dos funcionários e anunciaram a implantação de unidades compactas dentro de estabelecimentos comerciais. O presidente da estatal, general Juarez Cunha, declarou que estão sendo feitos estudos para a abertura de capital da empresa.
A abertura de capital seria uma alternativa à privatização da empresa pública, a que Cunha se opõe. No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) teria dado aval para a privatização dos Correios.