Coronavírus: Unicamp diz que vai priorizar aulas remotas durante 2º semestre letivo e prevê início em ‘meados de setembro’
Comunicado foi divulgado por universidade estadual na tarde desta quarta-feira (17). Universidade foi a 1ª pública do Brasil a suspender aulas para evitar disseminação da doença. Vista aérea do campus da Unicamp, em Campinas
Antonio Scarpinetti
A Unicamp confirmou na tarde desta quarta-feira (17) que vai priorizar as aulas remotas, “sempre que possível”, no segundo semestre letivo deste ano. Ele está programado para começar em meados de setembro e a medida ocorre por causa da pandemia do novo coronavírus, segundo a instituição.
Primeira universidade pública do Brasil a suspender aulas como medida para evitar a disseminação da doença, em 13 de março, a Unicamp estendeu o cronograma do primeiro semestre até 31 de agosto.
“O retorno às aulas presenciais ocorrerá somente quando houver condições favoráveis, e se dará de maneira gradativa, num processo que priorizará a saúde da comunidade acadêmica, e levará em conta a situação dos estudantes, professores e a heterogeneidade dos cursos e disciplinas”, diz nota.
A universidade tem 34,6 mil alunos na graduação e programas de pós. Ela já iniciou a criação de um projeto preliminar para a retomada das atividades presenciais nas unidades de ensino.
Exceções e prazo
Em comunicado, a Unicamp destaca que há disciplinas avançadas para alguns cursos, onde há número reduzido de estudantes, para as quais a retomada presencial é avaliada como mais simples, com a ressalva de obediência às condições para garantir saúde de docentes, alunos e funcionários.
“Todos os casos serão cuidadosamente avaliados pelas unidades e cursos para permitir, quando possível, uma retomada segura e gradual. A expectativa é que a progressiva e cuidadosa retomada das atividades presenciais se complete no início do primeiro semestre de 2021”, destaca texto.
Vestibular
A Unicamp prevê aplicar no primeiro bimestre de 2021 as provas do próximo vestibular, segundo a comissão organizadora (Comvest). Além disso, diante dos reflexos da pandemia do novo coronavírus, a universidade estadual admite que o cronograma da modalidade indígena é incerto neste momento.
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Foto: Infografia/G1
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