Corona Apple
O trocadilho infame tem um motivo. A empresa da maçã se transformou essa semana na segunda companhia mundial com ações negociáveis publicamente a chegar ao valor de mercado de 2 trilhões de dólares. E se você acha que é exagero colocar a causa desse crescimento na pandemia, eu explico. Depois de mais de 40 anos com ações no mercado a empresa chegou, em 2018, a valer 1 trilhão de dólares. Nos últimos 5 meses, exatamente no período da pandemia da covid-19, ela dobrou seu valor chagando aos 2 trilhões.
A explicação dos especialistas está no fato de que os investidores, em meio à crise, foram em busca de empresas sólidas e com possibilidade de surfar mais fortemente a onda de consumo por tecnologia que veio à força com a pandemia. Para aumentar ainda mais a temperatura do mercado a própria empresa vem comprando suas próprias ações de investidores, remunerando-os nessa alta, o que gera um movimento de mais e mais valorização.
Segundo o jornal The New York Times, olhando pelo retrovisor, a Apple já consegue enxergar as próximas empresas de valor trilionário em bolsa de valores: Microsoft, Amazon e Alphabet – a dona do Google e do Youtube. Em meio a toda a discussão sobre práticas abusivas de mercado, onde várias dessas empresas estão sendo investigadas, mais uma vez se comprova o velho ditado… “enquanto todo mundo chora, sempre tem alguém vendendo lenço”.
PIX a caminho
O sistema de pagamento e transferências instantâneos do Banco Central, que começa a operar em 16 de novembro, vai funcionar 24 horas e custar centavos por uso, o que deve mesmo aposentar o velho DOC e o que temos hoje de mais ágil, o TED, operação de transferência que cobra caro e, mesmo assim, tem limitações de horários. Dia após dia mais empresas se habilitam para operar com o sistema PIX. Essa semana foi a vez de uma da área de gestão de construção civil, a Sienge, o que vai dar uma escala de crescimento rápida para o uso dessa ferramenta no setor, pois diversas construtoras clientes dela terão acesso à possibilidade de substituir, por exemplo, a emissão de boletos pelos quais os bancos costumam cobrar entre R$ 1,50 a R$ 7.
A medida deve reduzir de imediato o custo operacional e aumentar a praticidade no dia a dia, como destaca Rodrigo Campos, Gerente de Produto do Sienge: “Atualmente, os processos de pagamento, emissão de boletos e conciliação bancária, dentre outros, exigem acessar cada conta individualmente – com todas as respectivas verificações de segurança para cada transação. O advento do PIX irá permitir que essas transações sejam realizadas diretamente, o que nos liberta dos modelos bancários tradicionais”, complementa. Se quiser entender um pouco melhor o PIX acesse o site do Banco Central no endereço https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pagamentosinstantaneos.
Conhecendo a LGPD a fundo
A advogada especializada em Direito Digital Ana Paula de Moraes lançou a plataforma DM Educação Digital, onde serão oferecidos cursos com certificações, materiais didáticos e aulas ao vivo. Já está disponível o primeiro treinamento – Marketing Digital e LGPD descomplicada e, a partir dessa sexta-feira (21), passa ser oferecido mais um – LGPD descomplicada. Os nomes dos cursos já deixam claro que o conteúdo vem livre da linguagem jurídica complicada deixando, assim, o conhecimento acessível. Se quiser saber mais acesse http://dmeducacaodigital.eadplataforma.com/.