Comércio eletrônico deve chegar a 11% de participação no mercado, diz Goldman Sachs


O banco revisou suas estimativas para o e-commerce brasileiro e projeta crescimento de 53% em 2020, ante 43% das projeções anteriores. E-commerce, comércio eletrônico, Black Friday
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Para o Goldman Sachs, a retomada das operações nas lojas físicas e as menores restrições à mobilidade devem representar uma desaceleração “apenas marginal” para o comércio eletrônico no terceiro trimestre deste ano.
O banco revisou suas estimativas para o e-commerce brasileiro e projeta crescimento de 53% em 2020, ante 43% das projeções anteriores, o que representa participação de 11% em todo o varejo do país.
De acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (21), os dados de aplicativos das varejistas caminham para uma aceleração de 84% no número de downloads, após passarem quatro semanas em alta de 64%. “Essa aceleração pode sugerir um desvio da consistente tendência de desaceleração observada nos meses de julho a setembro”, afirmam os analistas.
Dados da Compre & Confie indicam que no terceiro trimestre deste ano o e-commerce já ultrapassou toda a receita do ano passado, o que, segundo o Goldman Sachs, deve representar uma alta de pelo menos 40% em relação ao mesmo trimestre de 2019.
O aplicativo Americanas, da B2W, registrou uma aceleração nas duas últimas semanas, enquanto o aplicativo do Mercado Livre teve taxas de crescimento “voláteis” e se tornou o terceiro da categoria mais baixado neste ano, ultrapassando Casas Bahia, da Via Varejo.
Prime Day
Já os apps da Amazon e do Magazine Luiza se destacaram no final de semana de 11 de outubro. Para o Goldman Sachs, o app da Amazon se beneficiou da temporada de promoções do Prime Day, enquanto o Magalu trabalhava com uma base de comparação mais baixa.
Apps de beleza
Segundo estimativas do Goldman Sachs, os downloads de aplicativos do segmento de beleza estão voláteis, com crescimento de 111% entre 28 de setembro e 11 de outubro. Um exemplo é o aplicativo do Boticário, que “seguiu uma tendência similarmente volátil com um crescimento relativo muito mais lento”, apesar de ter avançado mais de 100%. Já o aplicativo da Natura mantém patamar estável, enquanto o da Raia Drogasil segue em queda após atingir um pico de downloads em agosto.
Moda
No vestuário de moda, a C&A Brasil possui o aplicativo mais baixado no último ano, mas registrou desaceleração na última semana, de 512% para 412% de alta. As Lojas Renner “permanecem voláteis, com tendências inconsistentes”.