Claudia Raia revela que Alexandre Frota foi 'mulherengo compulsivo' no casamento

A atriz Claudia Raia, 53 anos, afirmou que o ator e hoje deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), 57, foi um “mulherengo compulsivo” enquanto esteve casado com ela. Conforme o portal UOL, Claudia diz ainda que cansou de ouvir de amigos sobre sua infidelidade, à época.

Claudia e Frota foram casados entre 1986 e 1989. Em sua autobiografia “Sempre Raia um Novo Dia”, a atriz desabafa sobre seu casamento com Frota. O livro será lançado no próximo dia 16 de novembro, em cópias físicas e digitais.

“Nunca traí Alexandre, nunca fiz nada para destruir meu casamento. Ao contrário, sempre acreditei na nossa união e sonhava em reproduzir o modelo dos meus pais”, diz trecho publicado pela revista Glamour.

Claudia Raia continua descrevendo sobre os detalhes da festa de casamento e das expectativas sobre a união com Frota. “Fiz questão de um véu gigante e uma festa pomposa, exatamente para imitar o casamento de minha mãe, que tinha parado a cidade de Campinas. Eu queria um casamento feliz, amoroso, com filhos”, revela.

Outro trecho menciona as advertências que atriz recebeu de pessoas próximas sobre o casamento: “Alexandre era um mulherengo compulsivo, e eu estava cansada de ouvir alertas de amigos e amigas sobre suas traições”, conta.

Ainda segundo Claudia, a própria mãe pediu que ela desistisse do enlace matrimonial com Frota. “Quando minha mãe me parou, na porta de entrada da igreja da Candelária, no dia do meu casamento com ele, e disse ‘não case com esse homem’, ela já devia ter conhecimento disso, pois, como descobri anos mais tarde, ela havia contratado um detetive para saber da vida de Alexandre”, escreve.

Divórcio
A atriz relata ainda que ficou confusa quando Alexandre pediu o divórcio, quando ela tinha 22 anos. “Foi uma frustração gigantesca ver, aos 22 anos de idade, meu castelinho de sonhos desmoronando, uma sensação horrível de fracasso”.

Claudia relembra que, depois da separação, Alexandre demorou meses para sair de sua casa, e ela, “transtornada”, jogou as roupas dele na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. “Quando ele voltou, não encontrou mais nada. Em seguida, troquei a fechadura da porta. Ele não pôde mais entrar, mas o porteiro não tinha sido avisado e deixou que ele subisse.

“Ele ficou chorando do lado de fora da porta, e eu chorando do lado de dentro. Foi complicado, eu ainda gostava dele, mas não abri”, diz.