Cientistas testam 14 máscaras e descobrem quais funcionam; veja lista
Com seis meses de pandemia, o uso de máscaras na hora de sair se tornou hábito e até lei em alguns lugares. Mas como alguns modelos do apetrecho não são exatamente bonitos e fáceis de combinar com o look, algumas pessoas resolveram inovar e lançar máscaras dos mais diferentes tipos.
Mas, em meio a esse desfile fashion, surge a pergunta: essas proteções mais “ousadas” realmente cumprem a sua função primordial, a de proteger? Cientistas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, testaram 14 modelos e o resultado você vê a seguir.
A máscara que se saiu melhor nos testes foi a N95, frequentemente usadas por profissionais de saúde. Ela conseguiu interromper a transmissão de gotículas respiratórias durante a fala.
N95 se saíram melhor nos testes (Foto: Reprodução) |
Outros bons resultados foram obtidos pelas as máscaras cirúrgicas de três camadas e as de algodão, que podem ser feitas em casa.
Já as bandanas e coberturas faciais de malha, que são bem mais estilosas, se saíram mal e não oferecem quase nenhuma proteção, diz o estudo.
Polainas e Bandanas foram as que se saíram pior (Foto: Reprodução) |
Os cientistas também descobriram que lãs de pescoço, ou polainas de pescoço, frequentemente usadas por corredores, eram as menos eficazes e permitiam que mais gotículas respiratórias escapassem pois foi mostrado que elas quebram gotas maiores em partículas menores, permitindo que deslizem pelas laterais da cobertura com mais facilidade.
“Queremos enfatizar que realmente incentivamos as pessoas a usarem máscaras, mas queremos que elas usem máscaras que realmente funcionem”, disse Martin Fischer, um dos autores do estudo, à CNN dos Estados Unidos.
Para testar as máscaras, os cientistas usaram uma caixa preta equipada com laser e câmera de celular.
Alguém usando uma máscara facial falaria na direção do feixe de laser dentro da caixa. Em seguida, a quantidade de gotículas respiratórias espalhadas pelo feixe foram registradas pela câmera na parte traseira da caixa.
Um algoritmo de computador contou as gotas vistas no vídeo para determinar quantas vazaram. Os pesquisadores disseram que esse era um método eficaz e de baixo custo para testar quais coberturas faciais funcionavam e quais não.
“Esta é uma ferramenta visual muito poderosa para aumentar a conscientização de que máscaras muito simples, como essas máscaras de algodão caseiras, funcionam muito bem para parar a maioria dessas gotículas respiratórias”, disse Fischer à CNN.