Cestas básicas serão doadas para profissionais que atuam em eventos na Bahia

Profissionais que atuam em eventos da Bahia, como garçons, produtores, técnicos de som, iluminação, montadores, entre outros, receberão, nesta quinta-feira (25), a doação de 300 cestas básicas. A iniciativa é uma parceria do Movimento Organizado dos Produtores de Eventos da Bahia (Mope-BA), em conjunto com a Bahiatursa. 

A entrega será feita nos turnos matutino, das 10h às 13h, e no vespertino, das 14h às 17h, mediante a apresentação da identidade. Serão contemplados na ação os profissionais autônomos que estão cadastrados no banco de dados do Mope-BA. Esse formulário está disponível nas redes sociais do movimento desde o início da pandemia. As doações foram feitas em nome da Bahiatursa, pelo superintendente Diogo Medrado.

“Essas 300 cestas foram resultado de uma série de conversas que estamos tendo com a Bahiatursa, nas quais levantamos algumas necessidades do setor, desde pagamento de passivos a empresas até às mais básicas, para profissionais, como alimentação. Tem muita gente precisando ter o que colocar na mesa de casa para comer”, disse Murilo Fróes, produtor e colaborador voluntário do Mope-BA.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o movimento busca, com autoridades locais, formas de auxiliar a cadeia da economia criativa da Bahia – em especial, o setor de eventos, que já está há quase 100 dias parado.

Banco de dados
Para se cadastrar no banco de dados do Mope-BA, é necessário acessar o formulário disponível nas redes sociais da entidade e preencher dados como nome completo, e-mail, celular, CPF, função desempenhada, nome da empresa e tempo de trabalho na área.

“Durante esse processo de diálogo com as autoridades, vimos a importância de termos os números do setor para apresentar. O poder público trabalha com números. A importância de um setor está no seu potencial econômico, na capacidade de movimentar dinheiro e arrecadar impostos e na capacidade de empregar. A Economia Criativa tem esses números em âmbito nacional, mas tanto a Bahia quanto Salvador não têm. O cadastro ajuda a entendermos quantos somos, quem somos, o que movimentamos. O poder público e a sociedade precisam entender a nossa força”, afirmou Murilo.