Banco Mundial quer passar pela reestruturação da dívida mais rápido


Instituição está empenhada em fornecer grandes volumes de recursos a países que enfrentam o endividamento das contas públicas como resultado da pandemia da Covid-19. David Malpass, presidente do Banco Mundial
Reuters
O Banco Mundial está empenhado em fornecer grandes volumes de recursos a países que enfrentam o agravamento da situação de endividamento de suas contas públicas como resultado da pandemia da Covid-19, informou o presidente do Banco Mundial, David Malpass, nesta terça-feira (13).
Participando de um painel sobre emissões de dívida, Malpass disse que o objetivo é auxiliar os países que enfrentam um processo de endividamento a passarem pela etapa de reestruturação mais rapidamente do que em ciclos anteriores.
FMI revisa estimativas do PIB em 2020 e vê tombo global menor; economia brasileira deve ‘encolher’ 5,8%
Países que adotaram isolamento social rígido sofrem menos efeitos da crise global, diz FMI
O chefe do Banco Mundial destacou o objetivo de longo prazo do Banco, em encorajar investimentos mais transparentes e de alta qualidade que ajudem os países a seguirem em frente.
Dívida dos países pobres
Um estudo do Banco Mundial publicado na segunda-feira (12) mostrou que a dívida externa dos países elegíveis ao programa de alívio da dívida do G20 subiu 9,5% em 2019, para US$ 744 bilhões.
A dívida bilateral oficial dos países mais pobres com as nações do G20 chegou a US$ 178 bilhões em 2019 — com 63% do total devido à China. Segundo o estudo, a participação da China era de 45% em 2013, ano em que Pequim lançou seu projeto global de infraestrutura rodoviária e de cintura.