Balanço revela impacto econômico da pandemia em Alagoas no mês de maio


Indicadores financeiros apresentados pela Sefaz mostram crescimentos e quedas em diversos setores. Medidas de isolamento para conter avanço do novo coronavírus em Alagoas causaram impacto maior no comércio varejista, por causa do fechamento de diversas lojas
Reprodução/TV Gazeta
A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL) divulgou nesta terça-feira (9) dados que mostram o impacto da pandemia na economia de Alagoas. As atividades econômicas agrupadas tiveram queda de 3,86% no mês de maio, em comparação ao mesmo período de 2019. A variação negativa foi ainda maior se observado somente o comércio varejista (-7,72%).
Para fazer o levantamento, a Sefaz analisou notas fiscais eletrônicas emitidas no período, avaliando os efeitos das medidas de isolamento social na economia do Estado.
De acordo com o Secretário Especial da Receita Estadual, Luiz Dias, o boletim é essencial para munir o Governo do Estado de estatísticas que ajudem na precisão das estratégias de combate à pandemia, e na tomada de decisão quanto à aplicação de novas medidas.
“Esses dados são extremamente significativos, para desenvolver ações cada vez mais assertivas Neste momento de crise é fundamental que a população esteja a par do que está acontecendo com a economia do Estado”, disse.
Destaques positivos
O setor de supermercados teve a maior alta (31,38%).
Supermercados (31,38%)
Medicamentos (20,92%)
Material de construção (11,65%)
Quedas
O setor de vestuários teve o pior desempenho no período.
Vestuário (-81,55%)
Lojas de departamento/eletroeletrônico/móveis (-69,66%)
Combustível (-22,58%)
Atacado
A atividade de Atacado teve crescimento de 5,28%, com ênfase positiva nos seguintes produtos:
Limpeza (73,60%)
Alimentos (21,42%)
Material de construção (20,03%)
Medicamentos (9,13%)
Indústria
De maneira geral, a Indústria obteve resultado negativo (-3,28%), mas alguns setores apresentaram desempenho positivo.
Indústria Agro (17,35%)
Químico (50,87%)
Plástico (-29,45%)
Combustível (-22,72%)
Bebidas (-11,30%)
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