Após perder emprego, venezuelano que vive no Brasil sustenta a família vendendo pastel típico do seu país
Empresário conquistou os clientes ao vender o tequeño, a preço de custo, durante dez dias. Ele também criou novos recheios para agradar o paladar dos brasileiros, como goiabada e calabresa. Sem dinheiro e desempregado, o venezuelano Jorge Reyes, decidiu virar empreendedor no Brasil. Ele apostou na venda de um prato típico do seu país, o tequeño, e conseguiu fugir da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
“Minha esposa e eu tínhamos a responsabilidade de continuar avançando, continuar cumprindo com nossas obrigações familiares, financeiras”, conta Jorge.
O pastelzinho de queijo ganhou novos sabores no Brasil, como calabresa, bacon e goiabada. “O tequeño, nós sabíamos que era gostoso, delicioso, mas o brasileiro não conhecia”.
Jorge investiu R$ 4 mil no cartão de crédito, em 12 prestações. E como vender sem dinheiro para divulgar o produto? Jorge fez duas coisas: primeiro, criou um concurso ‘dê um tequeño’ para quem comentasse mais nas redes sociais. Com isso, conseguiu um pequeno exército de divulgadores. Depois ele fez uma promoção agressiva: durante dez dias, vendeu o tequeño a R$ 1 cada (preço de custo). Ele atraiu um monte de gente e foi para o passo seguinte: a fidelização dos clientes.
Venezuelano explica como vender sem dinheiro para divulgar o produto
Reprodução/TV Globo
Para ele, abrir uma empresa no meio de uma das maiores crises, virou história e um bom negócio. “Eu gosto do medo, porque o medo te ajuda a tomar a previsões necessárias para tomar as melhores decisões”, finaliza.
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Nascidos na pandemia: a tensão de quem abriu empresa no meio da crise do coronavírus