Alagoas supera meta de vacinação contra a gripe


120% dos idosos foram imunizados. Gestantes foram as que menos se vacinaram. Alagoas ultrapassa meta de vacinação contra a Influenza
Secom/ Carla Ceto
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou nesta terça-feira (30) que Alagoas superou a meta de vacinação contra a gripe, com índice de 92,12% do público-alvo imunizado. A meta mínima estipulada pelo Ministério da Saúde (MS) para o estado foi de 90%.
Apesar da meta geral ter sido ultrapassada, alguns grupos não conseguiram chegar aos 90% de imunização, como puérperas, adultos de 55 a 59 anos, crianças de seis meses a cinco anos e gestantes.
O grupo que mais teve pessoas vacinadas foi o de idosos. Em seguida ficaram os indígenas e os trabalhadores da saúde.
De acordo com a Sesau, de 816.371 alagoanos que devem ser vacinados, 752.044 já receberam a dose que previne contra a H1N1, H3N2 e Influenza B.
Confira os dados do Programa Nacional de Imunização (PNI) por grupos:
120,09% dos idosos foram vacinados
114,15% dos indígenas foram vacinados
112,83% dos trabalhadores da saúde foram vacinados
77,91% das puérperas foram vacinadas
77,83% dos adultos de 55 a 59 anos foram vacinados
69,59% das crianças de seis meses a cinco anos foram vacinadas
68,60% das gestantes foram imunizadas
“Para os grupos que têm meta e não atingiram o índice preconizado, bem como àqueles que não há uma meta pré-estabelecida pelo MS, devem continuar procurando os postos de vacinação nos 102 municípios alagoanos, que permanecerão vacinando até que as doses disponibilizadas sejam utilizadas”, disse a assessora do PNI em Alagoas, Denise Castro.
Os grupos em que não há uma meta pré-estabelecida pelo MS são pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários e membros das forças de segurança e salvamento.
As pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional também têm direito a se vacinar contra a Influenza.
Denise Castro reforçou a importância da vacinação e disse que não há razão para deixar de se vacinar , uma vez que, mesmo não protegendo contra a Covid-19, a vacina garante imunidade contra a H1N1, H3N2 e Influenza B, que também podem levar a óbito.
“As pessoas que se vacinaram contra a Influenza, caso apresentem uma síndrome gripal neste momento de pandemia, terão o diagnóstico para a Covid-19 facilitado, porque as outras três doenças já serão descartadas no diagnóstico clínico”, ressaltou a assessora do PNI em Alagoas.
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