AL tem redução na quantidade de pessoas afastadas do trabalho por causa do distanciamento social


PNAD Covid mostra que esse número caiu de 216,6 mil em maio para 176,7 em junho. Também foi menor em junho o número de pessoas afastadas que deixaram de receber remuneração. Mesmo com medidas de isolamento ainda rígidas em Alagoas, o número de trabalhadores afastados foi menor em junho, segundo a PNAD Covid
Carolina Sanches/G1
A PNAD Covid, divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que houve redução na quantidade de pessoas afastadas do trabalho por causa do distanciamento social em Alagoas. Em maio, esse grupo era formado por 216,6 mil trabalhadores, mas foi reduzido para 176,7 mil em junho.
Neste período, ainda estavam em vigor as regras mais rígidas do distanciamento social, que só começaram a ser flexibilizadas em julho, com a passagem de Maceió para a fase laranja.
As pessoas ocupadas e afastadas do trabalho que tinham por motivo diferente do distanciamento social também aparecem em menor número na pesquisa, passando de 38,5 mil para 36,4 mil de um mês para o outro.
Com o retorno das pessoas aos seus postos de trabalho, também caiu o número de trabalhadores afastados e que deixaram de receber remuneração. Eram 128,6 mil em maio e passaram a ser 95,4 mil em junho.
O trabalho remoto foi reduzido em junho, quando apenas 9% das pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho adotaram esse modelo. No mês anterior, eram 9,5%.
Alta na taxa de desocupação
Embora muitos trabalhadores tenham retornado às funções, a taxa de desocupação foi maior neste mês (15,3%) em relação ao mês anterior (12,7%), fazendo o número de pessoas desocupadas subir de 141 mil para 169 mil.
Na mesma medida, caiu a o nível de ocupação das pessoas no estado, passando de 37,3% em maio para 36,1% em junho.
Auxílio emergencial de R$ 600
Entre os domicílios de Alagoas, 60,5% tinham recebido o auxílio emergencial de R$ 600, uma alta em relação ao mês anterior, quando esse índice era de 57,1%.
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