Relatório aponta que tornozeleira de Collor ficou sem bateria por 36 horas em maio
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes informou o ex-presidente Fernando Collor sobre a possibilidade de prisão preventiva caso haja descumprimento da medida cautelar relacionada à tornozeleira eletrônica. Atualmente, Collor está em prisão domiciliar. As informações foram divulgadas pelo g1.
Moraes exige explicação sobre desligamento de tornozeleira eletrônica
Moraes solicitou que a defesa de Collor explique as razões que levaram o dispositivo a ficar desligado. Em despacho, o ministro mencionou um relatório do Centro de Monitoramento Eletrônico de Pessoas, da Secretaria de Ressocialização e Inclusão de Alagoas, enviado na última quarta-feira (15).
Segundo o relatório, a tornozeleira de Collor ficou sem bateria no dia 2 de maio deste ano, permanecendo desligada por aproximadamente 36 horas.
Além disso, Moraes determinou que a Secretaria de Ressocialização e Inclusão de Alagoas justifique, em até 48 horas, o motivo pelo qual só comunicou o desligamento da tornozeleira eletrônica de Collor cinco meses após o descumprimento da medida cautelar.
Prisão de Collor
Fernando Collor está em prisão desde abril de 2025, após recursos analisados sobre uma condenação de 2023 a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em um processo da operação Lava Jato, com desvios na BR Distribuidora.
A defesa alegou que Collor foi diagnosticado com Parkinson em 2019, além de ter outras condições de saúde. Por isso, ele está em prisão domiciliar e obrigado a usar tornozeleira eletrônica.
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