A cumplicidade da filha da vítima no crime
O réu Leandro dos Santos Araújo foi sentenciado a 31 anos, 5 meses e 15 dias de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, por matar a sogra. O julgamento foi realizado pelo juiz Geraldo Cavalcante, da 9ª Vara Criminal da Capital, na última segunda-feira, dia 20.
Homem é condenado por matar a sogra e esconder o corpo em geladeira
Resumo do caso:
Além da pena de prisão, Leandro terá que pagar uma indenização de R$ 200 mil por danos morais aos familiares da vítima, com exceção da filha, que, de acordo com os registros, foi conivente com o assassinato da mãe.
Segundo o juiz Geraldo Cavalcante, a filha da vítima não terá direito à indenização pela perda da mãe, visto que foi cúmplice no crime.
“Ela está excluída da compensação pelo sofrimento da vítima, pois não pode se beneficiar de seu próprio ato vergonhoso, assim como também não pode herdar nada de sua mãe, sendo considerada indigna”, declarou o magistrado.
O pai de Leandro, Ademir da Silva Araújo, foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver por misericórdia.
O incidente
Em 5 de março de 2024, uma equipe da Operação Policial Litorânea (OPLIT) descobriu uma geladeira abandonada em Guaxuma. Ao abrir o eletrodoméstico, encontraram um corpo envolto em um lençol.
Através da identificação do solicitante do transporte da geladeira, os culpados, Leandro dos Santos Araújo e seu pai, Ademir da Silva Araújo, foram localizados.
Leandro admitiu ter discutido com a vítima uma semana antes do crime, devido a desentendimentos sobre seu relacionamento com a filha pré-adolescente da sogra.
