Programas Sociais Consolidam Popularidade no Início do Terceiro Mandato de Lula, Revela Pesquisa do Palácio do Planalto
Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida lideram conhecimento popular, enquanto aumento do salário mínimo fica em terceiro lugar.
Uma pesquisa realizada a pedido do Palácio do Planalto para orientar as estratégias do governo neste início de ano revela que os programas sociais, representados pelo Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, emergem como os principais pilares do terceiro mandato do presidente Lula. Segundo o levantamento, o Bolsa Família lidera o ranking de reconhecimento, alcançando 96%, seguido de perto pelo Minha Casa, Minha Vida, com 93%.
A pesquisa, conduzida de maneira estimulada, apresentou 16 nomes de programas e ações governamentais, indagando os entrevistados sobre sua familiaridade com cada um, mesmo que “só de ouvir falar”. Surpreendentemente, o aumento do salário mínimo ocupa a terceira posição, mencionado por 87% dos participantes. O Farmácia Popular (85%), Escola em Tempo Integral (79%), e o Desenrola (74%) ocupam as posições seguintes no ranking.
Curiosamente, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foi apresentado com destaque em 2007 durante o segundo mandato de Lula, encontra-se na última posição da lista, com apenas 44% de reconhecimento pela população. Apesar disso, o presidente Lula instou ministros a divulgarem as realizações do PAC, considerado o principal canteiro de obras do governo, especialmente em ano de eleições municipais.
A pesquisa, realizada pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), aponta uma melhora na aprovação do governo, passando de 59% em dezembro de 2023 para 62% no último mês. No mesmo período, a taxa de desaprovação diminuiu de 32% para 29%. O governo atribui esse resultado positivo ao início da recuperação do poder de compra, mesmo que de forma moderada devido às altas taxas de juros, e à implementação efetiva de políticas públicas.
O levantamento abrangeu 21.515 entrevistas domiciliares em todos os estados do país, no período de 6 a 30 de janeiro de 2024, com margem de erro de 1.3 ponto percentual e intervalo de confiança de 95%.