Professores unirão música e história para dar dicas sobre redação do Enem 2020
Não é só nos palcos ou plataformas de streaming que algumas músicas fazem sucesso. Com letras que contam e – cantam – sobre um determinado contexto histórico ou que forneçam base para análises gramaticais, várias canções têm lugar cativo em provas de vestibulares, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Eu costumo dizer que é melhor você contar uma história de um tempo através da cultura de seu povo. Os artistas refletem não só seus sentimentos pessoais, seus afetos, como também refletem o contexto social, político, cultural e econômico em que eles viveram. Usar a música é sempre uma ferramenta muito rica e ajuda não só no processo de acompanhamento da evolução histórica como também na fixação dos jovens acerca dos conteúdos trabalhados”, explica o professor e historiador Ricardo Carvalho, que há cerca de 40 anos se dedica à carreira de docente e historiador em Salvador (BA).
O professor e historiador Ricardo Carvalho utiliza música como instrumento de ensino. (Foto: Acervo pessoal) |
E é usando as canções como costura para fazer com que os estudantes que estão se preparando para o Enem melhor entendam sobre os contextos do tema “Ditaduras, censura e liberdade de expressão” que o professor Ricardo dará uma aula aberta, online e gratuita através do zoom. A intenção é mostrar aos alunos como utilizar determinadas músicas como argumentação para escrever uma boa redação no exame.
Ao lado da professora Carol Silveira, destaque no ensino de redação em Salvador, o historiador fará “uma viagem histórica e musical para a redação do Enem 2020”. Para ele, usar a música como forma de estudo pode fornecer um material rico de aprendizado.
“Existe, claro, um ingrediente forte do lúdico no processo do aprendizado. Mas, também, uma riqueza imensa que é o conteúdo aparecer na prova mesmo. Quantas letras de música, quantos poemas aparecem na prova de história? Quantas e quantas vezes um trecho de uma canção pode ajudar o aluno a construir a sua argumentação na prova de redação, né? Então, é conteúdo, é ludicidade, é prazer e é também repertório sociocultural”, – Ricardo Carvalho, professor e historiador.
E para a aula de amanhã, que começará a partir das 18 horas, nada de conteúdo chato, sem participação dos alunos. A aula está sendo preparada para ser totalmente interativa, com câmera aberta e participação no chat. “Isso é muito rico, bom e diferente do que eles estão acompanhando no cotidiano, nas salas de aula, nas salas virtuais. Por isso que os eventos que a gente tem feito pelo curso Entrelinhas têm sido um sucesso muito grande”, conclui Ricardo.
Os interessados devem preencher um formulário, que pode ser feito clicando aqui. O preenchimento é obrigatório e garante a reserva para a aula. Após isso, será enviado um link para o email cadastrado com a entrada para a aula, que está sujeita a lotação.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil