Calor beneficia produção de tilápias

Noroeste de SP é um dos principais polos de produção do peixe. Calor beneficia produção de tilápias
Reprodução/TV TEM
As incubadoras usadas na produção de tilápias recebem milhares de ovos. Cada uma pode conter mais de 100 mil por vez. Pelo menos 70% vão virar larvas de tilápia, um dos peixes mais consumidos no país.
O piscicultor Emerson Esteves explica que os ovos são desinfetados no laboratório para evitar o ataque de parasitas, bactérias e fungos. O processo de eclosão se dá nas incubadoras. O nascimento das larvas ocorre cerca de sete dias depois.
O laboratório fica em Rubinéia, região de Santa Fé do Sul, no noroeste paulista, que é um dos principais polos produtores dessa espécie de peixe no Brasil.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 11/10/2020)
Calor beneficia produção de tilápias
Aproximadamente cinco milhões de larvas são produzidos por semana no laboratório. O controle da temperatura é fundamental em todo o processo.
O piscicultor Assis Henrique Castelan conta que temperaturas baixas fazem com que o peixe reduza a alimentação e o crescimento diminua. Já temperaturas acima de 28 graus acabam prejudicando, porque reduzem o oxigênio e aumentam a mortalidade.
Assim como as temperaturas, o mercado anda aquecido. Houve um recuo no início da pandemia, como lembram os produtores, mas o setor reagiu e vive um dos melhores momentos. Emerson diz que o mercado começou a melhorar com o aumento do dólar e da dificuldade de importação de peixes de outros países.
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