Após ser obrigado a jogar pelo TST, Flamengo empata com Palmeiras

Gerson foi um dos poucos titulares do Flamengo em campo

Nem Palmeiras, tampouco Flamengo. O jogo da discórdia pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro que travou batalha jurídica e de palavras ao longo da semana passada terminou em empate de 1×1, neste domingo (27), no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Perdeu o futebol brasileiro, que mais uma vez mostrou desorganização. Apenas a poucos minutos das 16h a partida teve a sua realização confirmada.

Uma decisão que causou enorme irritação ao time carioca, que se sentiu prejudicado por ter 16 jogadores infectados com a covid-19, além do técnico Domènec Torrent. O Flamengo atrasou a entrada em campo, mas acatou a decisão judicial.

Foi um grande show de desinformação e desencontros. Paulistas irredutíveis na ideia de jogar e cariocas buscando a todo custo um adiamento, com apelação até ao Tribunal Regional do Trabalho, no Rio de Janeiro. O TRT-RJ autorizou a não realização da partida e tudo caminhava para o adiamento. Até 30 minutos antes do horário marcado, esse era o cenário.

O relógio se aproximava das 16h quando a CBF deu a sua cartada final. A entidade queria fazer valer o regulamento assinado por todos os clubes e apelou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), conseguindo a liberação para a bola rolar. O despacho do TST alegou que a decisão do TRT-RJ só poderia valer se o duelo fosse no Rio de Janeiro.

De um lado um Palmeiras com força máxima e do outro um Flamengo repleto de meninos das categorias de base ao lado de Thiago Maia, Gerson, Arrascaeta e Pedro. Mesmo assim, o jogo foi parelho. Os gols saíram no 2º tempo. Aos 9 minutos, Patrick de Paula chutou e o desvio em Thiago Maia enganou o goleiro Hugo. No minuto seguinte, Pedro empatou. Depois, as equipes se revezaram no ataque. Hugo fez milagre em cabeçada de Luiz Adriano e Weverton defendeu a batida de Lincoln.