Número de beneficiários do Auxílio Emergencial supera número de trabalhadores formais

Naquele mês, o país tinha 37,7 milhões de trabalhadores formais – já o número de beneficiários do Auxílio era de 65,6 milhões. Levantamento feito pelo G1 mostra que o número de beneficiários do Auxílio Emergencial supera estoque de empregos formais. Em julho, o país tinha 37,7 milhões de trabalhadores formais – já o número de beneficiários do Auxílio ficou em 65,6 milhões.
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Considerando a população ocupada medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em junho estava em 83,3 milhões, o número de beneficiários do Auxílio equivale a 78,7%.
O IBGE considera para a pesquisa as pessoas com alguma ocupação no mercado de trabalho, seja ou sem com carteira assinada, informais, domésticos, empregadores e trabalhadores por conta própria.
A situação se repete em praticamente todos os estados: apenas em Santa Catarina e no Distrito Federal o número de trabalhadores formais supera o de beneficiários do Auxílio: no primeiro, são 1,6 milhão recebendo o benefício, e 2,03 milhões com carteira assinada; já no segundo, 750 mil beneficiários contra 778 mil trabalhadores.
A maior difererença está no Maranhão, onde o número de trabalhadores formais é 18% do número de beneficiários do Auxílio: 482 formais, para 2,67 milhões recebendo o benefício.
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Sem calendário para novas parcelas do Auxílio
O calendário de pagamento do Auxílio Emergencial segue até a quinta parcela de R$ 600 para os trabalhadores aprovados. No entanto, o chamado auxílio emergencial residual, que são mais quatro parcelas de R$ 300, segue sem calendário definido, quase 20 dias após a publicação da Medida Provisória que prorrogou o pagamento por mais quatro meses. Apenas os beneficiários do Bolsa Família começaram a receber o chamado auxílio residual na última quinta-feira (17).
As parcelas de R$ 300 só serão pagas aos trabalhadores aprovados para receber o Auxílio Emergencial de R$ 600. Portanto, não há possibilidade de novas inscrições, que se encerraram em 2 de julho.
De acordo com o Ministério da Cidadania, serão pagas mais quatro parcelas de R$ 300 até o final do ano. Mas apenas os trabalhadores que receberam em abril a primeira parcela do benefício original, de R$ 600, terão direito a todas as quatro parcelas – que seriam em setembro, outubro, novembro e dezembro.
No entanto, a quase uma semana de terminar o mês e sem definição das datas de pagamento, até esses trabalhadores correm o risco de ficar sem receber as quatro parcelas. Isso porque o auxílio emergencial residual de R$ 300 será pago só até 31 de dezembro, independentemente do número de parcelas recebidas pelo beneficiário.
Pelas novas regras, os trabalhadores vão receber uma parcela de R$ 300 a cada mês, até dezembro, depois que terminarem de receber as parcelas de R$ 600.
Quem passou a receber a partir de julho, por exemplo, terá direito às cinco parcelas de R$ 600 e a mais uma parcela do novo benefício, que será paga no mês de dezembro.
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