Médica picada por jararaca mostra marcas deixadas pela cobra; veja fotos

A médica Dieynne Saugo, internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ser picada por uma jararaca, mostrou as marcas deixadas pela cobra, em uma publicação no Instagram neste sábado (12). O ataque do animal ocorreu no dia 30 de agosto, enquanto a vítima se banhava na queda d’água de Nobres, no Mato Grosso.

Após o acidente, Dieynne foi encaminhada para um hospital em Cuiabá, onde passou por cirurgia e foi internada em estado grave na UTI. A pousada em que a médica estava hospedada não tinha soro antiofídico. Na quinta-feira (3), ela foi transferida de táxi aéreo do Complexo Hospitalar de Cuiabá para São Paulo, onde passou por uma cirurgia no braço, no dia 4.

Dieynne foi picada duas vezes pela jararaca de cerca de dois metros de comprimento, que caiu na água. Amigos filmaram o momento do ataque. Nas imagens, é possível ver quando a médica começa a gritar.

Na tarde deste sábado (12), Dieynne encontrava-se no quarto, em estado estável. Na quarta (9), ela passou por nova cirurgia e aguarda a normalização dos exames e a redução do edema na glote para receber alta, segundo informou ao portal R7 a irmã dela, Sthefani Saugo. No Instagram, Dieynne mostrou fotos dos ferimentos e as consequências das picadas da jaracaca no pescoço e no braço. Arraste para o lado para ver as outras imagens.

“Muitas pessoas me perguntaram onde foram as picadas, então fiz esse carrossel com fotos pra mostrar pra vocês. A primeira picada foi na região submentoniana, por isso essa região está inchada e com hematoma (1* foto). Em decorrência do grande edema que se formou, os médicos optaram por fazer uma cirurgia de traqueostomia, pois através do exame de Tomografia constatou que havia 70% de comprometimento das vias aéreas. Após a cirurgia tive um sangramento intenso e precisei receber transfusão sanguínea, mesmo assim não controlou. Por isso decidimos transferir para um hospital onde houvessem melhores recursos”, explica a médica na postagem.

“A 2* e 3* picadas foram na mão esquerda, que levou à uma Síndrome compartimental com compressão dos nervos mediano, radial e ulnar. Precisei fazer fasciotomia, um procedimento cirúrgico no qual a fáscia é cortada para aliviar a pressão e tratar a perda de circulação em uma área de tecido ou músculo. A fasciotomia foi necessária para salvar o membro, pois havia o risco de necrose muscular ou até mesmo amputação. Há 2 dias fiz a cirurgia para fechamento da fasciotomia – sem complicações”, complementa ela, antes de explicar que as duas últimas fotos foram tiradas entre essa sexta e sábado.

De acordo com a irmã, Dieynne está fazendo fisioterapia e fonoaudiologia, além de fazer o uso de antibióticos e medicações endovenosas. Ela afirma que não há mais risco de a mão da médica ser amputada. Mas ela apresenta dificuldades para se alimentar.

Ainda nas redes sociais, Dieynne agradeceu o apoio e pediu mais orações: “Continuem orando por mim!!!”, escreveu a médica. Ela também pediu contribuições para a vaquinha virtual organizada pela família para custear os gastos com tratamento. A arrecadação já passou de R$ 212 mil, mas tem como meta R$ 300 mil. A médica já havia alertado também sobre golpes com o nome dela. Com informações do portal R7.