Outro ex-aluno denuncia Cátia Raulino e pede R$ 30 mil de indenização por plágio

Cátia Raulino no dia em que deixou a delegacia após prestar depoimento

Uma terceira acusação de plágio de propriedade intelectual surgiu contra a suposta jurista Cátia Raulino, que foi coordenadora do curso de Direito da UniRuy e é investigada também por fraude no exercício da profissão. Desta vez, a denúncia foi feita por outro ex-aluno dela, o advogado Jardes Costa de Oliveira, que moveu uma ação por direito autoral relacionada ao seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na 4ª Vara dos Juizados de Causas Comuns, na qual pede indenização de R$ 30 mil por dano moral.

Além de Jardes, duas ex-alunas dela, Solimar Musse, 39, e Lorena Falcão, 27, também a processam por suspeita do mesmo crime. Segundo elas, Cátia teria usado os seus TCCs após orientá-las sobre o assunto e publicado com o seu nome, sem qualquer menção às estudantes. 

O processo de Jardes não corre em segredo de justiça e consta que, no dia 1º de setembro, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) solicitou a intimação de Cátia Raulino para que se manifestasse sobre as alegações do autor da ação. O caso está em fase inicial de instrução — que é a etapa de produção de provas — e a juíza Regina Helena Santos e Silva deu andamento no processo pedindo reserva para apreciar a solicitação de urgência somente depois que a defesa de Cátia Raulino for apresentada. 

A juíza determinou que Cátia tinha cinco dias para se manifestar e deveria levar aos autos do processo “os documentos que se mostrem pertinentes”. Procurado, o advogado dela, Fabiano Pimentel, não enviou à reportagem o posicionamento de defesa sobre esta nova acusação. O CORREIO também tentou contato com Jardes Costa, que preferiu não se manifestar enquanto o processo estiver em fase inicial de instrução.