A era dos robôs

Não dá para fechar os olhos para a robotização, que veio de uma forma diferente do que o cinema sempre previu  – com robôs andando pelas ruas – e assumiu uma maneira ainda mais impactante e invisível. Basta ligar para uma central de atendimento, acessar o aplicativo de mensagens de companhias ou comprar on-line para se deparar com sistemas automatizados, muitos com reconhecimento de voz.

Em um artigo publicado por Robert Braga, gerente comercial de Metal & Mining da Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital, ele destaca que o ponto do impacto negativo nos empregos é óbvio mas, apesar de existir debates sobre isso, são irrevogáveis os benefícios providos pela utilização de robôs, como, por exemplo, aumento da produtividade e de precisão nas tarefas. Ele cita também os robôs mais mecanizados, que ajudam reduzindo a exposição de humanos a tarefas perigosas, e complementa: “A utilização de robótica pode solucionar inúmeras demandas de forma satisfatória, aumentando o valor agregado da solução quando integrada às demais tecnologias. O importante é desenhar um projeto que, de fato, entenda as necessidades dos processos que precisam ser melhorados. A partir daí, a tecnologia é um passo inevitável, que deve ser bem coordenada para ser acertada!”.

Desatenção no home office traz risco de segurança para as empresas

Levantamento do Kaspersky Lab mostrou que 90% dos erros de segurança cometidos em home office partiram de ações erradas dos trabalhadores em momentos em que eles achavam que estavam certos, a chamada “incompetência inconsciente”. No estudo, feito por questionários onde as pessoas respondiam sobre os procedimentos e, em seguida, marcavam o nível de certeza que tinham em cada resposta, três itens foram os maiores vilões.

O primeiro, que mais pontuou como desconhecido pelos usuários, foi o uso de “máquinas virtuais”, com 60% das respostas sobre o assunto erradas. Na segunda colocação vieram as respostas sobre como agir de forma segura em relação ao uso de computadores e serviços corporativos como e-mail, programas de mensagens ou o armazenamento em nuvem no trabalho em casa, com 52% de respostas incorretas, quase empatando com quem ficou na terceira colocação, 50% de respostas erradas, em relação a como instalar atualizações de software.

Esse número alto de erros fica ainda mais preocupante justamente pela percepção dentro desse grupo de que não estavam errando. Dos que responderam errado nas 3 perguntas, cerca de 90% tinham convicção de que estavam certos em relação à forma como achavam que deviam ser os procedimentos de segurança nos casos listados acima. Para evitar essas condutas que podem colocar em risco as empresas foi lançado um curso para ajudar os funcionários a se comportarem de modo mais seguro, através de uma aprendizagem adaptativa. Se quiser saber mais, acesse a página da oficial do Kaspersky Adaptive Online Training.

Manutenção do metrô conectada

A iniciativa foi dos funcionários que cuidam da chamada “manutenção de material rodante” do metrô de Salvador ou, traduzindo, quem cuida da manutenção dos trens, área essencial para o transporte em segurança dos mais de 300 mil passageiros que usam o sistema diariamente. Agora os trabalhadores ficam conectados e é possível saber o que e onde está sendo realizado cada reparo ou inspeção. Além disso os profissionais conseguem ter acesso a um banco de dados que auxilia no gerenciamento dos processos de manutenção. Gemerson Figueiredo, idealizador do projeto e supervisor de manutenção da área onde foi criada e implementada a solução, comemora os efeitos da iniciativa: “A ferramenta facilita os processos e nos dá todas as informações necessárias direto de onde cada colaborador estiver executando a sua atividade, em tempo real. Assim, conseguimos otimizar a mão de obra da equipe e gerenciar as demandas de forma mais eficiente e inovadora”.