Quer viajar? Confira como está o turismo em mais cidades da Bahia

Taipu de Fora é uma das atrações da península de Maraú, no Sul baiano

A próxima segunda-feira (7) é uma data importantíssima para o turismo baiano. Com o feriado de Sete de Setembro, espera-se uma retomada, ainda que branda, do setor em todo o estado. Uma atividade de suma importância para a economia da Bahia, mas que está praticamente parada há mais de cinco meses.

Por conta da pandemia da covid-19 e das limitações que ela impôs, será o primeiro feriado prolongado de 2020. O primeiro de três que o calendário terá até a chegada do verão, em dezembro, quando espera-se ter melhores condições de receber os turistas.

Após o 7 de setembro, a expectativa é que o movimento cresça nos feriados de 12 de outubro e de 2 de novembro, que também cairão em segundas-feiras. Pensando nisso, os principais destinos turísticos da Bahia programaram sua reabertura justamente para setembro, a fim de realizar um primeiro teste dos protocolos de segurança do ‘novo normal’.

Aqui no CORREIO já publicamos um guia com a situação da retomada do turismo em algumas das principais cidades baianas. Agora, damos sequência a esse guia com mais destinos que estão entre os mais cobiçados no estado.

Quais as regras e limitações? Quais passeios estão liberados e quais estão proibidos? O que você precisa saber antes de programar a sua viagem?

>> Confira aqui a 1ª parte do guia da retomada do turismo na Bahia

Barra Grande é o principal atrativo de Maraú (Foto: Darlim Santos / Barra Grande 24 Horas)

Tá pensando em viajar?

Se você está nesse grupo que pensa em viajar neste segundo semestre de 2020, muita atenção. Como as fases da pandemia do novo coronavírus são distintas em cada região da Bahia, os prazos para retorno do turismo e as regras de cada município também são diferentes.

Na região da Chapada Diamantina, por exemplo, apenas Mucugê retomou as atividades de turismo. Na Península de Maraú, que compreende praias belíssimas como Barra Grande e Taipu de Fora, é preciso apresentar um teste negativo para covid-19. Em outras, é possível entrar sem maiores exigências.

No Extremo Sul baiano, em cidades como Prado e Porto Seguro, o turismo já vem sendo praticado há alguns dias, então os protocolos estão mais avançados. O mesmo acontece no Litoral Norte e regiões próximas de Salvador. Por isso, fique atento às regras.

Baque na economia

Nos principais destinos da Bahia, a economia local gira basicamente em torno do turismo ou a partir dele. Dá para imaginar, portanto, o baque econômico e de arrecadação causado após quase cinco meses sem atividades no setor.

“Para quem é um destino pujante o ano inteiro, e que em 2020 visualizava um calendário com 10 feriados prolongados, foi realmente um retrocesso muito grande. A expectativa da gente era superar nossa marca do ano passado, quando tivemos 1,8 milhão de passageiros”, diz Paulo César Magalhães, secretário de turismo de Porto Seguro.

A cidade é a segunda mais visitada da Bahia, atrás apenas de Salvador. “De março para cá perdemos nada menos do que 750 mil passageiros, num total de R$ 1,1 bilhão. É um baque que a gente vai demorar muito tempo financeiramente para recuperar, se é que se pode dizer que vamos recuperar de fato. Sinceramente, acho que foi algo que deixamos de arrecadar e pronto. Vamos ter um movimento crescente mês a mês, mas creio que o que foi perdido continuará perdido”, completa o secretário.

Porto Seguro ainda é uma das maiores cidades do estado, a 13ª, com mais de 140 mil pessoas. Portanto, sua economia gira em torno de outros serviços. Imagine, então, para quem é essencialmente pequeno e depende da população flutuante e do consumo de visitantes.

É o caso de Maraú, município no Baixo Sul do estado de apenas 20 mil habitantes. A maior parte deles, concentrada no distrito praiano e turistico de Barra Grande, principal atrativo da península. “Foi de fato um baque muito grande, porque ficamos com pousadas, restaurantes, tudo fechado desde março”, diz a prefeita Gracinha Viana.

“Maraú é uma península, a sede do município é bem pequena. Aqui só vem mesmo quem procura por turismo. Então, com todo esse segmento fechado, o impacto para a população foi muito grande. Quem trabalhava em pousadas, restaurantes, bares, barcos, a maioria acabou desempregada. É uma situação difícil para a prefeitura administrar”, completa Gracinha Viana, prefeita de Maraú.

A prefeita está otimista com os feriadões: “Nossa expectativa é que a economia retorne gradativamente, porque não podemos também permitir que nossos empresários vão à falência. Sabemos que estamos ainda numa pandemia, mas existe também a questão econômica. Estamos com a covid-19 controlada, poucos casos ativos e vamos reabrir. Mas com todo cuidado, toda cautela e avaliar se vamos continuar assim ou não”.

Porto Seguro é o principal destino do interior baiano (Foto: Ascom / Prefeitura de Porto Seguro)

Expectativa a longo prazo

O foco não está no feriado de 7 de setembro. A ideia é ganhar a confiança do cliente a cada feriadão, sempre de olho no verão, em dezembro. Se tudo der certo, sem um recrudescimento dos casos, será quando a ocupação dos municípios poderá, quem sabe, voltar ao normal.

“A nossa expectativa para esse segundo semestre é muito positiva, principalmente para o feriadão de 12 de outubro, quando tradicionalmente realizamos o Festival Gastronômico e Cultural da cidade. Um evento muito consolidado, que deve acontecer nesse ano num novo formato, mais restrito, em função da pandemia”, diz Wander Noronha, secretário de turismo de Prado, no Extremo Sul baiano.

O município é pequeno, 28 mil habitantes, e sua economia é beneficiada pelo turismo em praias como Cumuruxatiba e Guaratiba. “Temos a expectativa de que o turista venha para a cidade em outubro, que tenhamos uma taxa de ocupação um pouco maior. Justamente para nos prepararmos para o verão, que, já sabemos, não será um verão como os outros. Ainda teremos um movimento menor e mais voltado para as famílias”, completou Wander Noronha.

Em Porto Seguro, famoso pelo seu Réveillon, a expectativa também é grande. “Eu digo a você que hoje estamos tendo uma média de 15% de ocupação. Com o feriadão de 7 de setembro, devemos ter um aumento grande, mas considerável para o momento que vivemos. A gente pretende chegar a dezembro com uma média de 50% de ocupação. Já seria ótimo. Vamos torcer para que nada aconteça e nada nos atrapalhe”, avalia Paulo César Magalhães, secretário de turismo da cidade.

Secretária de turismo de Maraú, Nilza Vicente diz que a procura por Barra Grande para setembro tem surpreendido: “Teremos um movimento acima do que a gente imaginava por termos reaberto apenas no dia 1º desse mês. A gente percebe que as pessoas estão buscando lugares seguros e estão vindo para cá porque estamos fazendo a exigência do teste de covid-19. E também por ser um lugar arejado, no meio de muita natureza.

“Ninguém esperava que a procura fosse tão boa logo de início. Ainda estamos muito longe do que era nos outros anos, mas o que escutamos são pessoas animadas. E os primeiros dias têm sido um alívio, porque toda reabertura gera uma insegurança muito grande, parece que estamos começando tudo do zero. Mas todos têm obedecido bem”, completa a secretária de Maraú.

Teste de covid-19

Por enquanto, poucas cidades turísticas baianas tem solicitado um teste negativo de covid-19 para o turista que deseja visitá-la. Além de Lençois – que teve a sua reabertura adiada -, a península de Maraú exigirá a comprovação laboratorial nas suas barreiras sanitárias.

Secretária de turismo da cidade, Nilza Vicente explicou a exigência: “Como estamos reabrindo aos poucos e é preciso ter segurança nesse processo, decidimos exigir o teste. Precisamos ter um controle maior para não extrapolar o crescimento de casos e corrermos o risco de precisar fechar tudo de novo. Queremos que o turismo siga aberto”.

“Estamos fazendo a exigência do teste de covid-19 para esse primeiro mês, de setembro. Em outubro, talvez não tenhamos mais a necessidade disso. Temos que pensar que é para o bem de quem vive em Maraú e também do turista”, completa Nilza Vicente.

Praia da Saquaíra fica em Maraú (Foto: Darlim Santos / Barra Grande 24 Horas)

MALHA DE VOOS

Por conta da localização, alguns dos destinos citados neste guia têm como principal público-alvo turistas vindo do Sul e do Sudeste do país. Porto Seguro e Prado ficam, respectivamente, a 710 km e 792 km de Salvador. Ou seja, seja qual for a origem do turista, o ideal é chegar a esses destinos via avião.

Nesta primeira semana de setembro, o Salvador Bahia Airport tem trabalhado com 175 pousos e 175 decolagens. A expectativa da administração é que chegue a 420 movimentos – 210 pousos e 210 decolagens – já na penúltima semana do mês.

O aeroporto de Salvador tem atualmente 20 destinos, sendo 19 nacionais e um internacional: Lisboa, que teve seu primeiro voo completado desde março na ultima quinta-feira (3). Entre os destinos domésticos está Porto Seguro.

“Voltamos a ter voos em Porto Seguro no dia 11 de julho. Até o dia 30 daquele mês tivemos 48 voos. Em agosto fechamos com 90. E agora, para setembro, a malha prevista é de 108 voos no mês. Ou seja, está crescendo. Mas, antes, tínhamos na baixa temporada 130 a 150 voos por semana. Hoje, nós estamos tentando chegar perto disso, mas ao longo de um mês”, comenta Paulo César Magalhães, secretário de Porto Seguro.

Para quem deseja chegar a Prado, a melhor opção é desembarcar no aeroporto de Teixeira de Freitas, que fica a 81 km. A operação por lá, porém, ainda não foi retomada. A previsão era que voltasse nesta primeira semana de setembro. No entanto, a Azul, companhia aérea que opera os voos para a cidade do Extremo Sul, tem comercializado passagens apenas a partir de outubro.

Porto Seguro tem quilômetros de praias (Foto: Ascom / Prefeitura de Porto Seguro)

PORTO SEGURO

Destinos: Trancoso, Caraíva, Arraial d’Ajuda, Mutá, entre outros

Entrada: O município não exige reserva e nem teste de covid-19 para que o turista tenha acesso. No entanto, há um questionário voluntário que pode ser preenchido no aeroporto e nas hospedagens a fim de facilitar o controle da entrada de pessoas.

Selo: Para identificar meios de hospedagem e comércios que foram aprovados na vistoria da vigilância sanitária e portanto estão liberados para funcionar, a prefeitura distribuiu o selo Porto Mais Seguro, que o turista deve exigir ao reservar uma acomodação ou utilizar algum serviço.

Hospedagem: Hotéis e pousadas estão abertos desde 15 de julho, porém funcionam com ocupação de até 50% do total. Os meios de hospedagem também precisam ter o selo Porto Mais Seguro.

Comércio: Bares e restaurantes estão abertos desde 1º de agosto. Barracas de praia reabriram em 10 de agosto. Todos devem funcionar com até 50% da capacidade máxima, respeitando distanciamento entre mesas. Também devem possuir o selo Porto Mais Seguro.

Casas de aluguel: Serviços de aluguel por temporada, inclusive por aplicativos como o AirBnB, estão liberados. No entanto, os imóveis precisam ter o selo Porto Mais Seguro e também devem ter sido aprovados nos protocolos internacionais do AirBnB.

Som ao vivo: Atividade comum nos bares de Porto Seguro, as apresentações ao vivo, mesmo as de voz e violão, estão proibidas para não gerarem aglomerações.

Caraíva: A pedido da comunidade local, o distrito praiano de Caraíva, a mais de 100 km de distância, só reabriu no último dia 1º de setembro, em data portanto posterior ao restante do município. As regras e protocolos, porém, são os mesmos de toda a cidade.

O que segue fechado: O Parque Aquático de Arraial d’Ajuda e o Parque Marinho Municipal do Recife de Fora ainda estão em fase final de elaboração de protocolos para a retomada. Porto Seguro também não liberou ainda eventos musicais e de coreografia que são tradicionais nas grandes barracas de praia, assim como casamentos e outros eventos que gerem aglomeração.

Cumuruxatiba é um paraíso na Costa das Baleias (Foto: Divulgação)

PRADO

Destinos: Cumuruxatiba, Guaratiba, Tororão, Corumbau, entre outros

Entrada: O turista que deseja visitar Prado não precisa apresentar reserva em hospedagem e nem teste de covid-19. A visita também é permitida para aqueles que desejam passar apenas o dia nas praias. No caso de se hospedar, é necessário preencher um formulário com informações de saúde.

Transporte: Táxis, ônibus e embarcações usadas para chegar ao município devem obedecer o espaço de um assento entre um cliente e outro.

Hospedagem: Hotéis, pousadas e outros meios de hospedagem abertos desde 1º de julho. Inicialmente, funcionaram com 30% da capacidade total, mas desde 1º de setembro a prefeitura ampliou a permissão para 70% da ocupação total.

Casas de aluguel: Aluguéis de imóveis por temporada, inclusive aqueles mediados pelo AirBnB, estão liberados em Prado.

Comércio: Bares, restaurantes e barracas de paia estão funcionando desde 1ºde julho, com permissão de receber pessoas até as 20h30. Depois disso, apenas por delivery. Os estabelecimentos devem respeitar a ocupação máxima de até 70% do total e com distanciamento de dois metros entre mesas.

Parque de Abrolhos: O parque marinho foi reaberto no dia 1º de setembro. Sendo assim, os passeios de barco saindo de Prado para observação de baleias e da flora do arquipélago de Abrolhos também estão liberados. No entanto, as embarcações devem resguardar o espaço de um assento entre os turistas.

Parque do Descobrimento: O parque nacional, localizado em Prado, ainda não permite visitações. Para realizá-las, é preciso uma autorização prévia da prefeitura e a contratação de um guia especializado.

Praia de Algodões é uma das belezas na península de Maraú (Foto: Darlim Santos / Barra Grande 24 Horas)

MARAÚ

Destinos: Barra Grande, Ponta do Mutá, Taipu de Dentro e Taipu de Fora

Entrada1: Para entrar em Maraú, o turista deve apresentar um teste laboratorial com resultado negativo para covid-19 e que tenha sido realizado em menos de 72 horas. Duas barreiras no município fazem a fiscalização: uma localizada no distrito de Caubi, na BR-030, e outra no píer de Barra Grande.

Entrada 2: O turista não precisa apresentar comprovante de reserva em algum meio de hospedagem para entrar no município. Portanto, quem desejar fazer a visita de um dia e não se hospedar precisa só apresentar o teste de covid-19.

Mas atenção: Quem possui casa de veraneio em alguma das praias de Maraú e prestadores de serviço no município não precisam apresentar o teste de covid-19.

Selo: Para identificar os estabelecimentos que foram vistoriados pela vigilância sanitária e que tiveram os protocolos aprovados, a prefeitura de Maraú criou o selo Turismo Seguro. Visitantes devem exigir o selo antes de se hospedarem ou de solicitarem serviços.

Hospedagem: Hotéis, pousadas e outros meios estão funcionando desde 1º de setembro com capacidade limitada a até 60% do total. Os estabelecimentos também devem ter o selo Turismo Seguro.

Casas de aluguel: As casas disponíveis para aluguel de temporada, inclusive aquelas de serviços como o AirBnB, também precisam possuir o selo Turismo Seguro, emitido após vistoria da prefeitura.

Comércio: Bares, restaurantes e outros estabelecimentos estão abertos desde 1º de agosto para o público local e desde 1º de setembro para os turistas. Todos devem funcionar com até 60% da ocupação total e com distanciamento de dois metros entre os clientes.

Passeios 1: Quem possui lancae ou outro tipo de embarcação particular pode realizar seus passeios, desde que respeitem o limite de aglomeração. No caso de empresas do município que ofertam esse serviço, é necessário apresentar o selo Turismo Seguro emitido pela prefeitura.

Passeios 2: Os tradicionais passeios de barco ou escuna oriundos de outros municípios e que passam o dia ancorados em Barra Grande não estão permitidos. Segundo a prefeitura, por não poder controlar a aglomeração nas embarcações vindas de outras cidades e por não garantir se os visitantes terão o teste de covid-19 em mãos.

MUCUGÊ

Destinos: Cemitério Bizantino, Poço Azul, Poço Encantado, Cachoeira do Buracão, entre outros.

Entrada: Para entrar em Mucugê, o turista não precisa apresentar reserva em meio de hospedagem e não precisa mostrar teste negativo para covid-19.

Hospedagem: Hotéis, pousadas e outros meios foram liberados para funcionamento desde 31 de agosto e devem respeitar o limite de 50% da ocupação total.

Comércio: Bares, restaurantes e similares estão liberados para funcionamento desde 24 de agosto, mas devem limitar o atendimento a 50% do total e resguardar o distanciamento entre as mesas de pelo menos dois metros. O mesmo vale para lojas em geral.

Parques: Estão liberados para funcionamento apenas os parques municipais de Mucugê. O Parque Sempre Viva, voltado para a preservação da flor e do garimpo, foi reaberto na sexta-feira (4).

Chapada Diamantina: O Parque Nacional da Chapada Diamantina está fechado e não há previsão de retorno. O ICMBio, instituto responsável pela administração do parque, está alinhando os protocolos de segurança para a retomada. Por enquanto, a entrada na área preservada é proibida.

Passeios e trilhas: Devem ser feitas em grupos prefencialmente de pessoas da mesma família ou que estejam viajando juntas. Os visitantes devem usar máscara durante todo o percurso.

Eventos: Qualquer tipo de evento que reúna mais de 10 pessoas está proibido.

VALE DO CAPÃO

Destinos: Cachoeira da Fumaça, Águas Claras, Cachoeira da Purificação, Poço do Gavião e outros

Fechado: O Vale do Capão, que pertence ao município de Palmeiras, segue fechado para visitações e sem previsão de reabertura. A comunidade nativa pede aos viajantes que não se deixem enganar por propostas de viagens e que não se arrisquem indo até a região.

Fiscalização: Três barreiras sanitárias fazem a fiscalização para evitar a entrada de visitantes no Vale do Capão e adjacências. Duas estão localizadas na sede do município de Palmeiras e outra no distrito do Riachinho.

Moradores: Apenas pessoas com residência no Vale do Capão podem ter acesso ao local. Na barreira é exigido um comprovante de residência original, no nome da pessoa que está tentando entrar na vila, ou um contrato de aluguel de longa duração registrado em cartório.

Comércio: Todo o comércio local do Vale do Capão está fechado, com a exceção dos serviços básicos como supermercados e farmácias.

Chapada Diamantina: As trilhas da região do Vale do Capão estão todas com visitação proibida, já que o parque nacional permanece fechado por ordem do ICMBio. Autoridades nacionais, estaduais e locais estão criando um protocolo de segurança para retomada das atividades, ainda sem previsão.