Ao avaliar o resultado do PIB do 2º trimestre, divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (1º), o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou ao blog que o principal entrave para o crescimento do país é a má alocação de recursos públicos, que resulta em baixa produtividade.
“Não há outro caminho que resulte em elevação do bem-estar dos brasileiros a não ser medidas que busquem a correção da má alocação e incentive a expansão do setor privado”, disse ele.
Sachsida afirma que o resultado do trimestre que se encerrou em junho foi consequência da pandemia da covid-19 e que indicadores econômicos de mais alta frequência, diários e mensais, já indicam desde julho que a atividade está se recuperando.
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Ele ressaltou que a queda teria sido muito maior sem as medidas para preservar empregos e manter renda, como o auxílio emergencial, linhas de crédito e programa de redução de jornada e suspensão de contratos de trabalho.
O secretário afirma que a retomada da agenda de reformas e a aprovação de projetos como o marco do saneamento básico e as mudanças na lei de falências podem ajudar a aumentar a confiança no país e melhorar as expectativas de crescimento.